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Quinta-feira, 18 de julho de 2024

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AUDIÊNCIA

Advogado membro de suposto esquema arquitetado por Eder será ouvido nesta quinta

Foto: Rogério Florentino Pereira/Olhar Direto

Advogado membro de suposto esquema arquitetado por Eder será ouvido nesta quinta
O advogado Kleber Tocantins Matos será ouvido nesta quinta-feira (16) pela Justiça Federal em processo por crime de lavagem de dinheiro, corrupção ativa e corrupção passiva. Os autos, provenientes da Operação Ararath, possuem ainda como réus o ex-secretário de Fazenda Eder de Moraes Dias e Alex Tocantins Matos. Todos respondem por um desvio de R$ 19 milhões.


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Alex e Eder foram ouvidos no dia 9 de julho pelo magistrado da 5ª Vara Federal, Jeferson Scheneider. A decisão de remarcar a oitiva de Kleber Tocantins foi embasada em problemas de saúde apresentados pelo réu. Na ocasião, Moraes requereu liberdade, o juiz, porém, ainda não analisou o pedido.

O esquema, segundo o MPF:

Em nome da empresa Hidrapar Engenharia Civil Ltda, os irmãos Tocantins propuseram ações de cobrança para receber do Estado dívidas pela prestação de serviços para a extinta Sanemat. Paralelamente à tramitação da ação de cobrança, os advogados e o então secretário estadual de Fazenda combinavam um acordo que beneficiaria os dois lados envolvidos mediante o cometimento de crimes de corrupção ativa e passiva e lavagem de dinheiro.

Para levar adiante o crime de lavagem de dinheiro e repassar a propina de R$ 5.250.000,00 às empresas indicadas por Éder de Moraes, os três denunciados contaram com a participação de Júnior Mendonça, proprietário das empresas Globo Fomento Ltda e Amazônia Petróleo.

Mediante a simulação de operações de antecipação de crédito, os denunciados tentaram dar a falsa aparência de legalidade ao esquema. Primeiramente, o ex-secretário de Fazenda Éder de Moraes determinou que o precatório em nome da Hidrapar Engenharia furasse a fila de pagamento de precatório. Assim, foram transferidos R$ 19 milhões, divididos em duas parcelas, da conta do Estado de Mato Grosso para a Tocantins Advocacia.

Mediante a simulação de operações de fomento mercantil (antecipação de crédito), os denunciados tentariam dar a falsa aparência de legalidade ao esquema.
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