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Quinta-feira, 18 de julho de 2024

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SUPOSTA PERSEGUIÇÃO

Conselheiro do TCE nega briga por terra com ameaças de morte e pede proteção na justiça

Foto: Reprodução

Conselheiro do TCE nega briga por terra com ameaças de morte e pede proteção na justiça
O conselheiro do Tribunal de Contas de Mato Grosso (TCE-MT), Antonio Joaquim Moraes, negou, nesta segunda-feira (14), qualquer disputa por terras, com supostas ameaças de morte, em relação a propriedades no Município de Nossa Senhora do Livramento (39 km de Cuiabá) denunciada pelo médico otorrinolaringologista Alonso Alves Pereira Filho. Procurando proteção contra as acusações supostamente infundadas, Moraes impetrou queixa crime por injuria e difamação, e um pedido de medida cautelar para determinação de distância, buscando garantia de integridade física, entre as partes do litígio.


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“Está sendo construída uma grande farsa, uma grande farsa, uma injustiça enorme em relação a minha pessoa, concretamente sem nenhum fato que possa legitimar essa farsa”, afirmou Antonio Joaquim. Alonso Alves acusa o conselheiro de agir de forma truculenta para tomar as terras que pertencem a sua família há pelo menos 20 anos. Contra Antonio Joaquim, sustenta ainda que as ameaças começaram após o conselheiro ter comprado todas as propriedades em volta da Fazenda Bocáina (propriedade de Alves).

Em sua defesa o servidor do TCE afirma que os fatos que determinam o imbróglio iniciaram por uma negociação de compra e venda frustrada, por questões referentes aos valores.

“Os fatos desencadeadores da atual situação foram iniciados com uma negociação de compra e venda onde o Sr. Alonso Filho, colocava a venda a sua área e a de seu pai, e que depois de acordar um preço voltou atrás e duplicou esse valor, a partir daí tentou fechar uma estrada de servidão, o que obrigou-me a ingressar com ação na cidade de Várzea Grande para sua manutenção”, afirma o conselheiro. Além da permissão para transitar nas terras, Joaquim conseguiu uma liminar para instalar uma rede hidráulica dentro da fazenda.

Segundo o Membro do Tribunal de Contas, uma séria de farsas foi dita pelo médico. “A primeira farsa é que eu estou tentando invadir a propriedade. [...] A segunda grande farsa, é que eu sou uma pessoa truculenta, que eu o ameaço de morte”, afirmou. Uma terceira mentira seria o suposto interesse de Antonio Joaquim na Propriedade alheira: “Induz também que eu quero comprar a fazenda dele, eu não quero, eu não tenho dinheiro”, disse. “Eu não sou corrupto, eu não trafico cocaína, eu não tenho como pagar uma propriedade três vezes maior do que ela vale”, justificou, ainda.

Com a veiculação da denúncia feita por Alonso, diversos rumores ligando Joaquim a brigas por terras em Mato Grosso foram difundidas. A TV Centro América, afiliada da Rede Globo em Mato Grosso, chegou a ser acionada judicialmente por reportagens sobre o assunto. Para o conselheiro, os fatos narrados, de forma destorcida, “serviriam para devastar a sua vida e história política, assim como a sua imagem de homem público sério, honesto e probo”.

Procurando proteção contra as acusações supostamente infundadas, Antonio Joaquim Moraes impetrou queixa crime por injuria e difamação, e um pedido de medida cautelar para determinação de distância, buscando garantia de integridade física, entre as partes do litígio. “Nunca é demais lembrar que há 15 anos ocupo o cargo [no TCE] com zelo e denodo e honestidade, e que nos últimos três anos eu e minha família não temos tido tranqüilidade para tocar a vida e o trabalho”, afirmou.
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