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Quarta-feira, 17 de julho de 2024

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PREFEITO É RÉU

Com 15 funcionários acionados em operação "Caça Fantasmas", gestão acusa promotor de perseguição

Foto: Reprodução

Com 15 funcionários acionados em operação
Depois que 15 funcionários da Prefeitura de Barra do Garças (508 km de Cuiabá) foram acionados, por improbidade administrativa, em operação “Caça Fantasmas”, a gestão classificou o procedimento como ‘pirotecnia’ e acusa o promotor Marcos Brant de promover perseguição pessoal contra o prefeito Roberto Farias. Com prejuízos aos cofres públicos estimados em mais de R$ 300 mil, os casos foram descobertos por uma ação no Ministério Público Estatudal (MPE). Ao todo 10 servidores foram apontados por receber mesmo sem prestar serviços efetivos aos órgãos públicos dos município, enquanto outros cinco que estão ligados à estas contratações.


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Para o secretário de Comunicação da cidade, Vander Araújo, o resultado da Operação apenas confirma a pirotecnia da ação do promotor de justiça, ocorrida na Prefeitura no dia 03 de dezembro de 2015. “Basta ver as manchetes do dia da operação sobre a motivação da operação caça-fantasmas e todo o estardalhaço feito e a denúncia dos indiciamentos. É possível perceber que não passa de mais um ato de perseguição do promotor que se tornou uma briga pessoal contra o prefeito Roberto Farias e busca de todas as formas sem medir consequências atingir o chefe do executivo.”

Ele conta que muitas medidas têm prejudicado a população como as ações de improbidade contra o Prefeito e todos os vereadores suspendendo as doações do Distrito Industrial que tem inviabilizado a vinda de empresas e indústrias para nosso Município, o que geraria empregos e renda, tão importante principalmente nesse período de crise que estamos enfrentando. “Esse indiciamento como dezenas de outros feitos pelo promotor Marcos Brant não nos surpreende, pois sua ‘birra’ está acima de tudo, até do próprio MP.”

Em nota, a gestão garante que se for comprovado o não cumprimento de atividades por parte de qualquer servidor, haverá um procedimento solicitando a devolução de seus salários recebidos de forma indevida, pois a administração é a mais interessada em identificá-los, caso existam.“Estamos tranquilos e certos de que é mais uma perseguição de Brant, que quer a todo custo, fazer suas pirotecnias e fazer as vezes de todos os poderes constituídos do Município de Barra do Garças. ”
As nomeações irregulares foram constatadas no gabinete do prefeito e em diversas secretarias. A situação foi comprovada por meio de monitoramentos e mandados de busca e apreensão realizados por agentes do Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco). Ao final da apuração, o montante divulgado poderá ser maior, já que ainda serão acrescentados os valores recebidos a título de 13º Salário, Férias, Abono de Férias, Diárias, Complementações, dentre outros.

Mais investigações


Segundo o promotor de Justiça coordenador da Operação “Caça-Fantasmas”, Marcos Brant, esta é a 1ª Etapa dos trabalhos e as investigações continuam e se desdobrarão em outras fases. “Falta analisar muitas das provas obtidas durante os trabalhos de busca e apreensão, embora já tendo sido identificada, inclusive, fraude em documentos enviados pelo município ao Ministério Público quando se iniciaram as investigações, numa tentativa de alguns dos envolvidos de impedirem fosse descoberto o esquema de nomeações de fachada”, adiantou.
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