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Quarta-feira, 17 de julho de 2024

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INQUÉRITO

"Não devo e não temo": Wilson Santos nega participação em suposto esquema e afirma que processará "delator"

Foto: ALMT

O ex-prefeito de Cuiabá e atual deputado estadual, Wilson Santos (PSDB), refutou qualquer traço de autoria em um suposto esquema para desvio de verba pública no programa de obras Poeira Zero. "Não devo e não temo", afirmo o parlamentar, em contato ao Olhar Jurídico, após ter ciência de um inquérito civil aberto pelo Ministério Público de Mato Grosso. O procedimento abrange ainda o também ex-prefeito Chico Galindo.


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Segundo Santos, o "Poeira Zero" teria sido criado em janeiro de 2012, quase dois anos após o ter deixado o comando do município. O político afirmou, ainda, desacreditar que seu sucessor, Galindo, tenha praticado qualquer tipo de ato ilícito. Faço questão que o Ministério Publico investigue, esse é o papel do MPE", salientou o parlamentar.

O inquérito civil para apurar possíveis atos de improbidade administrativa e enriquecimento ilícito foi assinado no dia 12 de janeiro pelo promotor André Luiz Almeida. O surgimento da investigação ocorreu, conforme o termo de abertura do inquérito, após o empresário Robinson Todeschini ter delatado a existência de um esquema de pagamento de propina envolvendo Santos e Galindo.

Ambos (Wilson e Galindo) teriam, durante seus mandados, concordado em aumentar o valor de notas fiscais de medições realizadas pela empresa Constil quando da execução de obras do Programa, revertendo o valor excedente em benefício próprio.

Por telefone, Wilson Santos afirmou que processará Robinson Todeschini pelas declarações prestadas a Polícia Federal.

O caso

Coforme o documento de abertura de inquérito, a Procuradoria da República de Mato Grosso teria encaminhado ao Ministério Público o Termo de Depoimento de Todesquini perante a Superintendência da Polícia Federal no interesse da investigação “Ararath”.

Na oportunidade da Ararath, o empresário declarou que no ano de 2011 foram retirados entre dois a três milhões de reais por meio de cheques administrativos endossados por Bruno Simoni, seu sócio na empresa Constil Construções e Terraplanagem Ltda, e depositados em contas-correntes de suas próprias empresas com a finalidade de circular dinheiro para depois repassar de forma pulverizada nas contas de terceiros indicados pelos por Wilson Santos e Chico Galindo.

Todeschini foi convocado para prestar depoimento no seio do procedimento investigativo.
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