Arrolados como testemunhas em um processo desmembrado da Operação Imperador, que corre na Sétima Vara Criminal para examinar um possível desvio de R$ 60 milhões, os deputados estaduais Wagner Ramos e Pedro Satélite, conforme garantido pela lei, escolheram datas para serem ouvidos durante audiências de instrução e julgamento. Além deles o Conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE), Sérgio Ricardo, novamente se recusa a receber as mensagens da Justiça.
Leia Mais:
Testemunha em ação da Ventríloquo, Sérgio Ricardo "tem se recusado a receber ofícios", afirma justiça
Dos deputados arrolados como testemunha no processo, já decidiram suas datas: Wagner Ramos (PR), que será ouvido em 05 de fevereiro e Pedro Satélite (PSD) decidiu prestar esclarecimentos no dia 17 do mesmo mês. Já o deputado Romoaldo Júnior (PMDB) recebeu o ofício da justiça, mas, até agora, não escolheu data.
Por fim, Sérgio Ricardo, que hoje atua como Conselheiro do TCE, se nega a recusa a receber ofícios e intimações da Justiça. Sua aversão à autoridade judicial tem se tornador recorrente. Segundo noticiado ontem (25) pelo
Olhar Jurídico, com relação à “Operação Ventríloquo”, onde também é testemunha, Sérgio Ricardo também se recusa a dialogar com o judiciário.
Entenda o Caso:
A Operação Imperador foi deflagrada em 21 de fevereiro pelo Gaeco, ocasião em que Riva foi preso em sua casa, no bairro Santa Rosa, em Cuiabá, versa sobre um suposto combinado corrupto que lesou os cofres públicos em cerca de R$ 60 milhões. O ex-parlamentar e sua esposa, Janete Riva - que atuava como secretária de Administração e Patrimônio da Casa de Leis - foi denunciado juntamente com outras 13 pessoas, entre servidores e proprietários de cinco empresas utilizadas no 'esquema'. A fraude, conforme o MPE, ocorreu no período de 2005 a 2009.
O outro lado
A Secretaria de Comunicação do Tribunal de Contas informou que o conselheiro Sérgio Ricardo está de férias e em viagem.
