O Ministério Público de Mato Grosso instaurou inquérito civil para apurar a conduta de um servidor da Assembleia Legislativa suspeito de ocupar cargo de sócio administrador em empresa privada. Trata-se de Waldir Antonio Wobeto, suposto sócio da Wocal Empreendimentos Imobiliários Ltda. – ME. O procedimento foi assinado no dia 4 de fevereiro, pelo promotor de Justiça André Luís de Almeida.

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Em janeiro, o MPE iniciou três investigações semelhantes, também sobre servidores da Assembleia Legislativa. Os personagens eram: Moises Dias da Silva, Ana Carolina Araújo Luz e João Arruda dos Arruda.

Conforme os documentos, Moises Dias da Silva teria ligação com a empresa Mason Comércio e Serviços Ltda, Ana Carolina Araújo Luz seria vinculada a L.L Comércio de Colchões e Eletrodomésticos Ltda – ME, e João Arruda dos Arruda faria parte, especificamente, da empresa Irmãos Santos Distribuidora e Comércio Ltda – ME.

Segundo as portarias de instauração dos inquéritos, os procedimentos foram frutos do desmembramento da notícia de fato SIMP 002193-023/2015, que estava sob atribuição do Promotor de Justiça Célio Joubert Fúrio, titular da 35ª Promotoria de Justiça Cível.

O MPE considerou a existência de legislação que veda a participação de servidores públicos em gerência ou administração de empresa privada e de sociedade civil que transacionar com o Estado.

Assim, foi rogado ao presidente da “Casa de Leis”, o deputado Guilherme Maluf, informações sobre possíveis licitações com as empresas citadas.