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Quarta-feira, 17 de julho de 2024

Notícias | Geral

OAB, AMAM e TJMT

Líderes da esfera jurídica de Mato Grosso vão à manifestação e endossam coro contra corrupção

Foto: Divulgação

Presidente da AMAM, José Arimatéa (à esquerda), e o presidente da OAB-MT, Leonardo Campos (à direita)

Presidente da AMAM, José Arimatéa (à esquerda), e o presidente da OAB-MT, Leonardo Campos (à direita)

Manifestantes a favor do impeachment da presidenta Dilma Rousseff tomaram as ruas de várias cidades brasileiras neste domingo, 13. Em Cuiabá, não foi diferente. E se a manifestação tem como alvo principal o poder executivo nacional, pode-se constatar que pessoas ligadas ao poder judiciário estadual compactuam com esta proposta. Prova disso é que estavam presentes o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil Seccional Mato Grosso (OAB-MT), Leonardo Campos; o presidente da Associação Mato-Grossense de Magistrados (AMAM), José Arimatéa; e o ex-presidente do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), o desembargador Orlando Perri, todos devidamente uniformizados e empolgados com tamanha adesão popular.


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Além do discurso oral, Campos e Arimatéa também convergiam no discurso visual, já que ambos vestiam camisetas com frases de repúdio à corrupção. “Basta de corrupção: mais respeito, menos impostos” era o que estampava a camiseta da OAB. Ao Olhar Jurídico, o presidente explicou que estas são as frentes defendidas pela instituição, afinal “sobram recursos que nem sempre são utilizados para os fins que deveriam e acabam sendo desviados. Por isso, basta! Temos que mudar os rumos. Os cidadãos já não suportam mais um país de corrupção e com uma carga tributária tão alta”, argumentou Campos.

Em total sintonia, Arimatéa e sua família vestiam a camisa da AMAM, que exibia a seguinte frase: “Brasil sem corrupção”. Na ocasião, o magistrado enalteceu o caráter espontâneo e reforçou o discurso dos demais manifestantes. “O principal fator é que é uma reação espontânea em face do que vem acontecendo, que, no caso, é essa cultura de corrupção. Essa manifestação é um sinal de esperança. Enquanto houver indignação, haverá esperança de mudar”, declarou.

O desembargador Orlando Perri não exibia nenhuma frase em sua camiseta, mas esta, por sua vez, era amarela, como a grande maioria dos presentes. O magistrado se mostrou satisfeito com a mobilização e destacou a importância de uma luta constante. “A manifestação é contra a corrupção, mas sabemos que não vai acabar da noite pro dia, mas temos que fazer o possível. Até porque nos níveis que está, é urgente tomar uma atitude. E, independente de posicionamento ou partido político, é uma luta contra a corrupção”, concluiu.

Também estavam presentes o juiz Jamilson Haddad Campos e a juíza Jaqueline Cherulli, que destacou a importância da se manifestar para as futuras gerações. “Estou aqui porque amo o Brasil e não quero desistir. Quero um futuro melhor para meus filhos e netos”, afirmou.

Além do pedido de impeachment, os manifestantes protestavam contra o Partido dos Trabalhadores e ex-presidente Lula. Entre as pautas também estavam a prisão dos envolvidos em escândalos políticos e o fim da corrupção no país.
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