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Quarta-feira, 17 de julho de 2024

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combate a corrupção

Prado questiona origem de dinheiro usado para pagar fiança de R$ 528 mil à Justiça

Foto: Rogério Florentino Pereira/Olhar Direto

Prado questiona origem de dinheiro usado para pagar fiança de R$ 528 mil à Justiça
O procurador-geral de Justiça de Mato Grosso, Paulo Prado, aproveitou a abertura do curso de Combate a Corrupção e à Lavagem de Dinheiro, na manhã desta quarta-feira (8), para questionar a origem de R$ 528 mil usados para pagar fiança a Justiça. Apesar de ele não ter citado nenhum caso nominalmente, Rodrigo Barbosa, filho do ex-governador Silval Barbosa (PMDB), pagou exatamente esse valor como fiança para deixar o Centro de Custodia da Capital (CCC), onde dividia cela com o pai.

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“A classe política brasileira está percebendo que o povo, que as autoridades não aguentam mais corrupto, não aguentam mais ladrão, não aguentam mais vagabundo no poder. Não aguentam mais salafrário em viagens internacionais fabulosas, queimando dinheiro público como se nada estivesse acontecendo. Pagando fiança de R$ 528 mil no cash como se isso não significasse nada. Se perguntar para qualquer um de nós aqui, quem tem R$ 500 mil na sua conta com mais de vinte anos de trabalho. Ninguém tem. É um ou outro que conseguiu com muito sacrifício ou vendendo alguma coisa. Para você tirar no cash R$ 528 mil, nunca trabalhou, nunca exerceu nada... Da onde que veio isso?”, asseverou, sendo aplaudido pelos espectadores.

O médico Rodrigo Barbosa ficou preso ente 25 de abril e 01 de junho por conta da “Operação Sodoma”, acusado de ser “braço direito” no esquema de cobrança de propinas para incentivos fiscais supostamente liderados de forma irregular por seu pai, Silval Barbosa. O ex-governador, por sua vezj, esta preso há mais de nove meses, caso usado por Paulo Prado para esclarecer que o Ministério Público não persegue membros de nenhum dos poderes, mas sim participa do momento nacional de “passar o Brasil a limpo”.

“No Gaeco estamos realizando inúmeras operações. Temos um ex-governador preso há mais de nove meses. Nós temos delegados de policia ali dentro, realizando um trabalho maravilhoso. Temos policiais militares realizando um trabalho maravilhoso, temos lá com a promotora Ana Cristina, delegados policia que ali estão realizando um trabalho espetacular. O Cira (Comitê Interinstitucional de Recuperação de Ativos). Há um movimento nacional de passar esse país a limpo”, ressaltou.

Toda fala do procurador-geral convergiu para um pedido de união entre todos os órgãos de fiscalização, policias e do judiciário, a fim de evitar brigas de ego ou crises institucionais. Para ele, é necessário um momento de reflexão e união entre todos para combater a corrupção no embalo da Operação Lava Jato e, por isso, a troca de conhecimentos ganha importância crucial.
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