Olhar Jurídico

Quarta-feira, 17 de julho de 2024

Notícias | Geral

INTERPELAÇÃO

Advogado pede esclarecimentos a colegas de trabalho sobre insinuações em processo

Foto: Olhar Direto/ Paulo Victor

Advogado pede esclarecimentos a colegas de trabalho sobre insinuações em processo
O advogado Lenine Póvoas de Abreu interpôs interpelação judicial no dia 13 de outubro em face dos também advogados Rodrigo Cyrinel e Ademar José Paula da Silva. O procedimento busca esclarecer supostas insinuações ofensivas ofertadas em um processo na Justiça Eleitoral de Mato Grosso. Lenine é filho de Maria Helena Póvoas, presidente do Tribunal Regional Eleitoral.  


Leia mais:
Justiça instala tornozeleira eletrônica em Valdir Piran após pagamento de R$ 12 milhões


Conforme documento, Rodrigo Cyrinel e Ademar Silva atuavam na banca de um prefeito do interior de Mato Grosso. Ocorre que Lenine Povoas, de forma profissional, atuava em posição antagônica. Neste contexto, segundo a interpelação judicial, Póvoas foi atacado após protocolizar recursos no caso.

“Os advogados Rodrigo Cyrineu e Ademar Silva alegaram a impossibilidade da juntada de documentos após a interposição do recurso e, de forma distante de discussão jurídica que ali era debatida, asseveraram que o advogado Lenine Póvoas, ‘inexplicavel e curiosamente’, vem, rotineiramente, juntando substabelecimento de última hora em processos em trâmite[...]”, afirma trecho dos autos.

Em consideração as afirmações, Lenine requereu esclarecimentos em juízo, “sobretudo as insinuações ofensivas em relação à pessoa do advogado interpelante”. Lenine esclarece ainda que o requerimento busca evitar medidas judiciais e administrativas.

O outro lado 

O advogado Rodrigo Cyrinel emitiu a seguinte nota:

A despeito da petição, na qual se quer dar a entender que houve insinuação, o que se colocou foi um fato e a norma do Código Eleitoral, a qual é clara no sentido de não se permitir inovação de teses após o protocolo do recurso. Aliás, a própria Procuradoria-Regional Eleitoral, quando ouvida, concordou que era caso de desentranhamento. Nessa mesma petição, é bom que se diga, acusa-se textualmente nosso cliente de ter agido de má-fé e induzido a erro um Ministro do Tribunal Superior Eleitoral, em ação na qual somos advogados, simplesmente porque não se concorda com a suspensão da inelegibilidade que foi decidida em antecipação de tutela numa ação rescisória. Esse sim é um fato que merece explicação, porque não há prova nenhuma dessas acusações. Respeitamos - e muito - o Tribunal e seus membros, e nem em estado de delírio ousaríamos colocar sob suspeita quem quer que seja, inclusive e principalmente o colega que nos interpela. No fundo, é um gasto de energia desnecessário. Mas o embate é assim mesmo, existem mal entendidos.

Entre em nossa comunidade do WhatsApp e receba notícias em tempo real, clique aqui

Assine nossa conta no YouTube, clique aqui

Comentários no Facebook

Sitevip Internet