Foto: Rogério Florentino/ Olhar Direto
Paulo Fiúza tenda reverter a extinção da ação que pode garantir a ele a vaga de Pedro Taques no Senado
Depois da decisão monocrática do juiz André Pozetti, a corregedora do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), Maria Helena Póvoas, pediu vistas do agravo regimental impetrado pela defesa do empresário Paulo Fiúza (SD). Ele busca reverter a extinção da ação que propõe a nulidade da ata e do registro do primeiro suplente do senador Pedro Taques (PDT), o Policial Rodoviário Federal José Medeiros (PPS).
Leia mais
Fiúza se apequena e faz insinuação covarde, rebate Paulo Taques
Há duas semanas, Pozetti acatou os argumentos de Medeiros de que o caminho jurídico escolhido por Fiúza não seria correto e extinguiu a Ação Declaratória de Nulidade. A defesa do empresário de Sinop recorreu da decisão, entrando com o agravo regimental solicitando que o juiz reavaliasse sua posição ou encaminhasse a questão para julgamento do pleno.
“há outros detalhes que merecem ser perquiridos, todos de suma importância que são apontados como suposta fraude ou adulteração, temas que constituem graves imputações”, declarou a desembargadora Maria Helena Póvoas ao pedir vistas do Agravo.
Fiúza acusa a existência de fraudes na elaboração da ata que, segundo ele, alterou a ordem dos suplentes de Pedro Taques em 2010, quando o hoje governador eleito venceu a eleição para o Senado. O empresário afirma que as alterações foram feitas sob responsabilidade do jurídico da coligação, na época sob responsabilidade do advogado Paulo Taques. Ao
Olhar Jurídico, o advogado garante que não existiu ‘fraude’ na ata, mas admitiu falha e que Fiúza deveria ser o primeiro suplente.