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Quarta-feira, 26 de junho de 2024

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Segunda Derrota

TRE nega ação de Ludio contra Taques por compra de votos que buscava cassação

Foto: Rogério Florentino Pereira/ Olhar Direto

TRE nega ação de Ludio contra Taques por compra de votos que buscava cassação
O Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MT) julgou improcedente, por unanimidade, a Ação de Investigação Judicial Eleitoral (AIJE) ajuizada pelo candidato do PT ao Governo do Estado, em 2014, Ludio Cabral, contra o tucano, Pedro Taques. A ação foi aberta por um suposto abuso de poder econômico em compra de votos e cobrava a cassação do mandado do governador.


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Além de Taques, também foram acionados o atual vice-governador, Carlos Henrique Baqueta Favaro, a então candidata ao cargo de Deputada Estadual, Adriana Lucia Vandoni Curvo, e o empresário Aldo Locatelli.

O autor da ação alega que no dia 17 de setembro de 2014, durante as eleições, Locatelli teria realizado “uma grande festança de caráter nitidamente eleitoral, com farta distribuição de bebidas e comidas, em um de seus postos de combustíveis”, consta nos autos. O local estaria repleto de cartazes dos candidatos arrolados na ação, configurando, segundo o petista, uma “flagrante” compra de voto.

Ainda, a denúncia aponta que caminhões e carretas do grupo de Locatelli teriam circulado nas rodovias do Estado, durantes as eleições, com propaganda irregular da coligação de Taques.

A defesa de Taques argumentou que o evento no posto do grupo de Locatelli, destinado à caminhoneiros, foi ordinário, que ocorre com certa frequência e que portanto, não houve vínculos eleitorais no ato. Negam ainda que tenha havido qualquer distribuição de qualquer material eleitoral.

O desembargador Luiz Ferreira da Silva acatou a argumentação. Já é a segunda derrota do petista em ação no TRE-MT contra o tucano.

O advogado José Patrocínio de Brito Júnior, membro do corpo de defesa de Ludio Cabral na ação, afirma que respeita e decisão do TRE, mas que discorda, pois, no seu entender, houve sim, um evento que visava favorecer a candidatura de Taques. “Ainda vamos aguardar a publicação do acordão, e assim iremos ver os recursos cabíveis”, afirma.
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