A presidente do Tribunal de Justiça (TJMT), desembargadora Clarice Claudino, deferiu a exoneração requerida pelo servidor Mauro Viveiros Filho, irmão de Ramon Viveiros, uma das vítimas do atropelamento ocorrido em frente à Valley, em 2018. Ele atuou por 13 anos como assessor no gabinete do desembargador João Ferreira Filho.
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Mauro pediu a exoneração após entrar na mira de um Procedimento Administrativo Disciplinar (PAD), instaurado depois que ele entrou armado durante julgamento de recurso contra a sentença que absolveu a bióloga Rafaela Screnci, que atropelou Ramon, Mylena Inocêncio e Hya Girotto.
Após constatado que ele entrou na audiência com a arma, a qual possui o respectivo documento de posse e porte, durante o julgamento, ocorrido no começo de julho, a Corregedoria Militar do Tribunal de Justiça foi acionada e adotou providências de segurança na Corte, como detector de metais em todas as salas de audiência.
No ato da abordagem, ele apresentou o respectivo documento, cujo registro é válido até 21/07/2028 e o porte até 09/12/2025. O fato foi informado à presidente da Corte, desembargadora Clarice Claudino, e a coordenadoria militar acionou a Comissão de Segurança para as providências.
Nesta terça-feira (30), então, Clarice atendeu o pedido feito por Mauro e o exonerou. “Trata-se de expediente administrativo com vistas a exonerar, a pedido, Mauro Viveiros Filho, matrícula n. 23654, do cargo, em comissão, de Assessor Técnico de Projetos e Acórdãos - PDA-CNE-II, do gabinete do Desembargador João Ferreira Filho, com efeitos a partir de 30.7.2024. Diante do exposto, defiro o pedido de exoneração e determino à Coordenadoria da Tecnologia da Informação a desativação dos acessos do servidor exonerado às pastas da rede interna e sistemas informatizados, porventura utilizados no exercício de suas atividades”.
.jpeg "Alvo de PAD por entrar armado em julgamento do Caso Valley, irmão de vítima é exonerado do TJ")
