O sindicato dos Enfermeiros de Mato Grosso sofreu mais uma derrota judicial nesta terça-feira (09), a categoria teve suas contas bloqueadas por determinação judicial. No último sábado (5) a desembargadora Maria Aparecida Ribeiro declarou a greve como ilegal.
Sem conseguir protocolizar a defesa, o presidente do sindicato, Dejamir Soares, revela que têm dificuldade no acesso à Justiça. “Não conseguirmos sequer nos defender”, afirma o sindicalista. Para Dejamir, a desembargadora Maria Aparecida Ribeiro que concedeu a primeira liminar favorável ao município foi induzida ao erro
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“Eles encaminharam um vídeo da nossa assembleia geral realizada no sexta-feira, dia 04, e alegaram que nós já estávamos em greve, o que é uma inverdade, nossa greve só teve inicio na segunda-feira (07)”. A ação foi proposta pela Procuradoria Geral do Município (PGM) e analisada em caráter de urgência.
Segundo o sindicalista, a categoria tentou protocolar sua defesa, mas não conseguiu, pois o Tribunal de Justiça havia decretado ponto facultativo devido à Copa. Porém, Dejamir foi surpreendido com a segunda liminar em favor da Prefeitura de Cuiabá, em que é pedido o bloqueio das contas do sindicato na tarde desta terça-feira.
“Houve essa decisão do TJ a favor da prefeitura, no intuído de enfraquecer o movimento, é uma briga desleal, onde não temos direitos e defesas legais”, queixa-se.Os profissionais da enfermagem estiveram na Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), na manhã desta quarta-feira (09), para provar aos deputados Estaduais a legalidade da greve e pedir apoio ao movimento.
“Não estamos fazendo greve porque queremos, fomos empurrados por essa gestão para esta greve. Tem mais de um ano que sinalizamos um movimento, mas protelamos”, ponderou Dejamir.
Dentre as reivindicações da classe está à melhoria nas condições de trabalho e salarial. Segundo o presidente do sindicato está achatado é um dos salários mais baixos da Capital. Eles pedem 100% de aumento, mas conseguiram a sinalização de apenas 3% da a prefeitura.
Nesta quarta-feira, às 15h, a Prefeitura de Cuiabá e a categoria terão a sua primeira reunião de conciliação no Núcleo de negociações do Tribunal de Justiça.
