O Ministério Público do Trabalho (MPT) e o Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR) vão ampliar suas parcerias. Uma delas será a realização de oficinas temáticas destinadas aos refugiados que chegam ao Brasil para trabalho. Foi o que discutiu o procurador-geral do Trabalho, Luís Camargo, que recebeu nesta terça-feira (23) o representante do ACNUR no Brasil, Andrés Ramirez.

“Temos um grande fluxo de imigrantes no Brasil. Essa cooperação vai servir para melhorar o atendimento a esses trabalhadores que chegam ao Brasil”, disse Camargo. Uma oficina já foi realizada em São Paulo com apoio da Procuradoria Regional do Trabalho (PRT). A proposta é estender para outros estados esse trabalho.

Ramirez agradeceu o procurador-geral pelo apoio e o convidou para participar do evento, em dezembro, que vai lembrar os 30 anos da Declaração de Cartagena sobre Refugiados. Nesse encontro especialistas internacionais vão rever as questões legais e humanitárias que afetam as pessoas em situação de refúgio.

O ACNUR tem a função de dirigir e coordenar a ação internacional para proteger e ajudar as pessoas deslocadas em todo o mundo e encontrar soluções duradouras para elas. Com uma equipe de aproximadamente 6.300 pessoas em mais de 110 países, procura ajudar cerca de 32,9 milhões de pessoas em necessidade de proteção.