O procurador-geral do Trabalho, Luís Camargo, recebeu nesta quarta-feira (4) representantes da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit), que mostraram a atuação da entidade no combate às ilegalidades trabalhistas. Eles também propuseram parcerias com o Ministério Público do Trabalho (MPT) nessas ações. “A agenda do trabalho é prioritária para a associação. A indústria de têxtil tem problemas como qualquer outra, mas não se pode generalizar”, destacou o diretor-superintendente da entidade, Fernando Pimentel afirmando que o trabalho escravo é uma prática que a Abit também combate.

Luís Camargo reforçou que o MPT não age para prejudicar as empresas e sim para cumprir suas atribuições. “Sabemos a importância das empresas para o desenvolvimento do país. Mas temos a função de fiscalizar o cumprimento da legislação trabalhista e isso sempre faremos. Por outro lado, podemos atuar em parceria para combater as irregularidades no setor”.
De acordo com a Abit, a indústria têxtil e confecções no país faturou em 2014 R$ 54,5 bilhões empregando diretamente 1, 62 milhões de trabalhadores, o que faz o Brasil ocupar o quarto lugar no ranking mundial do setor.