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Sábado, 03 de agosto de 2024

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Servidor do MPE cobra pagamento de horas extras e aponta enriquecimento da administração

Foto: Reprodução

Servidor do MPE cobra pagamento de horas extras e aponta enriquecimento da administração
O Conselho Nacional do Ministério Público Julgará no dia 24 de março um recurso contra decisão que determinou o arquivamento de ação responsável por cobrar o pagamento de horas extras a D.R.F.G, servidor do Ministério Público do Estado de Mato Grosso. Segundo os autos, o trabalhador teria deixado de receber, repentinamente, os valores referentes à carga de trabalho excedente realizada durante o mês de julho de 2014. Para o requerente, o não pagamento seria prova do enriquecimento ilícito da administração do MPE-MT.


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Nos autos, D.R.F.G expõe irregularidades administrativas que justificariam a reanálise da ação e a consideração do pagamento das horas extras. Segundo o requerente, o Ministério Público em Mato Grosso permite que seus servidores registrem ponto e se ausentem em seguida. Ainda conforme o servidor, os atos ajudariam no enriquecimento lícito da administração do MP-MT. Prova dos erros estaria na utilização do sistema Ponto Britânico.

No julgamento inicial, realizado pelo conselheiro Walter de Agra Júnior,considerou-se que a pretensão do requerente era meramente individual, sem qualquer repercussão geral para o Ministério Público. Por não ter função eminentemente institucional a ação foi arquivada.

O recurso interno interposto contra decisão que determinou o arquivamento dos autos consta na pauta de julgamento do Conselho Nacional do Ministério Público datada do dia 24 de março de 2015, como o item 54.

Outro lado

O Ministério Público do Estado de Mato Grosso informou que já apresentou defesa ao Conselho Nacional do Ministério Público. Esclareceu, também, que no primeiro julgamento da representação efetuada pelo servidor, todas as acusações foram rechaçadas na decisão proferida pelo CNMP.

Diante disso, o MPE espera a confirmação do arquivamento da aludida representação e afirma estar tranquilo, pois a instituição sempre primou pela legalidade e urbanidade no trato com seus servidores.
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