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Domingo, 28 de julho de 2024

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ASSASSINATO NO FÓRUM

Ex-marido acusado de matar juíza será representado por defensor público

Foto: Reprodução

Ex-marido acusado de matar juíza será representado por defensor público
O enfermeiro Evanderly de Oliveira Lima, acusado pelo assassinato da ex-mulher, a juíza Glauciane Chaves de Melo, será representado por um defensor público no processo que responde por homicídio triplamente qualificado e porte ilegal de arma de fogo. A magistrada foi morta a tiros dentro do gabinete, no Fórum de Alto Taquari (479 quilômetros de Cuiabá) no dia 7 de junho.


A determinação é do substituto da Comarca daquela cidade, Carlos Ferrari, determinou à Defensoria Pública de Mato Grosso que seja nomeado um defensor para atuar na ação que envolve o enfermeiro.

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O acusado está preso na Cadeia Pública de Santo Antônio do Leverger (35 km de Cuiabá). O enfermeiro já foi intimado para apresentar defesa, mas alegou que não tem condições financeiras para contratar um advogado. Como o processo tramita na Comarca de Alto Taqueri e o réu está preso perto da Capital, a Defensoria Pública deverá designar um defensor público de Cuiabá, para atuar no caso.

Denúncia


A Justiça de Alto Taquari recebeu a denúncia do Ministério Público Estadual (MPE) contra Evanderly de Oliveira Lima. O enfermeiro confessou que assassinou a magistrada no dia 7 de junho, dentro das dependências do Fórum da Comarca e está preso na Cadeia Pública de Santo Antônio do Leverger.

Na denúncia, o MPE aponta que o homicídio ocorreu por motivo torpe, perigo comum, além de Evanderly Lima se utilizar de recurso que dificultou ou impossibilitou a defesa da vítima, segundo o promotor de Justiça João Batista de Oliveira.

“Pelo que se pode inferir dos laudos periciais, quando a vítima foi atingida, ela se encontrava de costas para o denunciado, dificultando a sua defesa. Na parte posterior à sala, onde o corpo da vítima foi encontrado, há janelas de vidro que dão acesso à parte externa do Fórum e há residências habitadas que se posicional de fronte às janelas”.

Conforme apurado pelo promotor, o denunciado e a vítima conviveram em união estável por cerca de oito anos e se separaram em 2012. O motivo do crime teria sido a recusa da vítima em reatar o relacionamento.

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