O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal, acatou pedido de extensão e revogou as prisões preventivas impostas contras os ex-secretários Pedro Nadaf (Casa Civil) e Marcel de Cursi (Fazenda). A decisão atua sobre os autos da Operação Sodoma em sua primeira fase. Ambos permanecem presos, porém, por força de outros mandados.

Leia mais:
Desembargadores negam recurso para afastar juíza Selma de ação da Sodoma

A decisão foi proferida na tarde desta quinta-feira (31). O pedido de extensão está contido no mesmo habeas corpus que revogou a detenção de Silval Barbosa, em exame colegiado, no início de março.

Nos autos fruto da Sodoma (primeira fase), são réus, além de Cursi, Silval Barbosa e Pedro Nadaf, Silvio Cezar Corrêa Araújo, Francisco Andrade de Lima Filho e Karla Cecília de Oliveira Cintra.

Segundo o Ministério Público de Mato Grosso, a antiga Secretaria de Estado da Indústria e Comércio, Minas e Energia (Sicme), atual Secretaria de Desenvolvimento Econômico de Mato Grosso (Sedec), teria concedido incentivos fiscais, via Programa de Desenvolvimento Industrial e Comercial (Prodeic), de forma irregular, para algumas empresas.

A irregularidade foi confirmada pelo empresário João Batista Rosa, colaborador (inicialmente delator premiado) no caso.

Outras duas fases da Sodoma foram desencadeadas, com novos mandados de prisão cumpridos. Nadaf e Cursi ainda estão detidos na segunda parte da Sodoma. O ex-secretário de Casa Civil também sofre privação de liberdade na Operação Seven.