O julgamento do réu Rubens Alves de Lima, acusado de matar o jornalista Auro Ida, que estava marcado para quarta-feira (08) foi novamente redesignado. Desta vez para às 13h30 do dia 17 deste mês. O adiamento é resultado da greve geral dos servidores do sistema penitenciário do Estado, que pedem o Reajuste Geral Anual (RGA) de 11,28%. Em petição, o advogado de Rubens alega que, por conta da paralisação, não conversou com seu cliente, por não poder entrar no Centro de Resossialização de Cuiabá (CRC), antigo Carumbé, onde o réu está preso preventivamente desde 2013.
Leia mais:
Por força de greve, juíza determina suspensão de prazos em ação da "Rêmora"
De acordo com o processo, Rubens Alves Lima teria prometido R$ 1.500,00 como pagamento pelo assassinato do jornalista. ele teria planejado o assassinato por “sentimento misto de posse e ciúmes” que nutria por sua ex-companheira, Bianca Nayara Corrêa de Souza, namorada do jornalista. Evair Peres Madeira Arantes foi contratado por Alessandro Silva da Paz para matar a vítima pela quantia de R$ 1.500.
Auro Ida foi morto por seis disparos de arma de fogo, “que lhe atingiram na região da cabeça e do tórax, vindo a falecer no local em decorrência de politraumatismo com lesão cerebral, choque hipovolêmico e tamponamento cardíaco”.
Evair foi condenado a 15 anos e seis meses de reclusão e o corréu Alessandro a 16 anos e seis meses. O crime aconteceu no dia 21 de julho de 2011.
.JPG "Jornalista Auro ida")
