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Terça-feira, 25 de junho de 2024

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LIBERDADE DE EXTORSÃO

Com tornozeleira eletrônica, jornalista acusado de extorsão ganha liberdade para viajar a trabalho

02 Ago 2016 - 15:35

Da Redação - Paulo Victor Fanaia Teixeira

Foto: Reprodução

DEFAZ

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A juíza da Sétima Vara Criminal, Selma Rosane Arruda, expediu autorização para que Antônio Carlos Milas de Oliveira, acusados de praticar extorsão contra autoridades públicas, empresários e pessoas físicas com alto poder aquisitivo, deixe Mato Grosso nos próximos dias para atividades profissionais. O autorização foi proferida no último dia 29.


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Antônio Carlos Milas de Oliveira cumpria prisão preventiva por conta da ação penal oriunda da “Operação Liberdade de Extorsão”. Com ele, outras quatro pessoas do Grupo "Milas Comunicação", que administram os veículos de comunicação Centro Oeste Popular, Notícias Max e Brasil Notícias, foram detidas no dia 12 de fevereiro deste ano, Max Feitosa, Maycon Feitosa Milas, Naedson Martins da Silva e Antônio Peres Pacheco.

Entretanto, no dia 17 de março o magistrado Marcos Faleiros da Silva, da Décima Vara Criminal de Cuiabá, concedeu liberdade a Max Feitosa Milas e Antonio Carlos Milas de Oliveira.

Agora, com tornozeleira eletrônica, o réu avança outro passo em sua tentativa de liberdade. Obteve direito a realizar viagens pelo país.

Neste momento o réu se encontra em uma propriedade rural situada no Município de Nossa Senhora do Livramento, onde poderá ficar até o dia 19 deste mês, desenvolvendo atividade comercial de criação de peixes. De lá ele segue para Brasília onde poderá ficar por 05 dias de assuntos relacionados à sua empresa de comunicação. De lá ele segue para Campo Grande – MS, para tratar do mesmo assunto.

Antônio Carlos Milas e os outros quatro nomes apontados nas investigações estão envolvidos em coação e extorsão de pessoas, principalmente de agentes políticos importantes, empresários com contratos no poder público, os quais foram obrigados a pagar quantias vultosas, entre R$ 100 a 300 mil, para não terem informações divulgadas nos veículos sobre supostas irregularidades em contratos administrativos, corrupção ativa e passiva, entre outras negociatas. Quem revela é a Delegacia Fazendária, responsável pelas investigações.

O grupo vinha agindo há vários anos. "O valor é variável, dependendo da capacidade econômica de cada vítima", disse o delegado responsável pela operação, Anderson Veiga.
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