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Terça-feira, 25 de junho de 2024

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SUSPEIÇÃO

MPE diz que vai recorrer de decisão que retirou Selma de processo contra Roseli Barbosa

Foto: Rogério Florentino Pereira/OD

MPE diz que vai recorrer de decisão que retirou Selma de processo contra Roseli Barbosa
Em entrevista ao site Olhar Jurídico, o promotor do Ministério Publico Estadual (MPE) Marco Aurélio de Castro informou que o MPE irá recorrer da decisão de suspeição da juíza Selma Rosane Arruda. A determinação foi proferida na tarde desta quarta-feira (24), pela Segunda Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Mato Grosso.


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Conforme os desembargadores, a magistrada não poderá mais julgar a ação penal proveniente da Operação “Ouro de Tolo” em que a ex-primeira dama Roseli Barbosa é ré. Segundo o promotor e coordenador do Gaeco (Grupo Especializado de Combate ao Crime Organizado), existe interesse do MPE em recorrer, mas o recurso só deve ser protocolado depois que a decisão for estudado pelos promotores.

Marco Aurélio também argumentou que a decisão da Segunda Câmara não afetará toda a Operação “Ouro de Tolo”. De acordo com ele, a investigação não será atingida, mas apenas a homologação da delação contra a ex-primeira dama e a respectiva prisão de Roseli Barbosa.

“Não altera a nossa operação, veja bem, não altera uma vez que a delação foi feita no curso do processo. Então a toda investigão não é atingida, a única coisa que ela atinge é a homologação da ex-primeira dama e a respectiva prisão dela que hoje pode-se anular porque ela já está solta, então não tem repercussão fática. A gente respeita mais possivelmente o recurso será impetrado no seu sentido legal“, afirmou o promotor.

Ao ser questionado sobre o argumento da defesa de Silval que entende que o mesmo erro de Selma ocorreu também em outras operações (como a Sodoma, por exemplo), o promotor preferiu não comentar sobre a ideia, mas adiantou que os casos precisam ser analisados separadamente.

“Eu não posso afirmar porque a Sodoma não faz parte do Gaeco, foi deflagrada pela Defaz, mas eu accredito que uma situação é uma e outra é outra, então tem que ser analisado o caso concreto”, disse.
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