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Terça-feira, 25 de junho de 2024

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ARARATH

Eder vai ao Supremo por liberdade e pode sair da cadeia na próxima terça-feira

Foto: Rogério Florentino Pereira/ Olhar Direto

Eder vai ao Supremo por liberdade e pode sair da cadeia na próxima terça-feira
Os advogados Ricardo Spinelli e Fabian Feguri, responsáveis pela defesa do ex-secretário de Fazenda Eder Morais Dias, preso pela quinta vez nessa sexta-feira (26), recorreram ao Supremo Tribunal Federal.


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Além do pedido pela liberdade, Eder aguarda ansiosamente por uma audiência de justificação marcada para o dia 30 de agosto, ocasião onde poderá ver sua detenção ser relaxada.

O ex-secretário de Fazenda foi preso por força de mandado expedido pela Quinta Vara da Justiça Federal em Mato Grosso, após suposto descumprimento do uso de tornozeleira eletrônica.

Conforme informado pela defesa, logo após a prisão ser efetivada, um procedimento pela revogação foi entregue ao Supremo. A audiência de justificação também possibilitará que o político exponha justificativas sobre o suposto descumprimento de cautelares.

A tornozelera instalada no político é referente à operação Ararath. A referida investigação versa sobre um complexo esquema de lavagem de dinheiro - cuja estimativa de movimentação ultrapassa R$ 500 milhões ao longo de seis anos – para o financiamento de interesses políticos no estado.

A operação também apura a realização de pagamentos ilegais, por parte do Governo de Mato Grosso, para empreiteiras. Além do desvio desses recursos em favor de agentes públicos e empresários, utilizando instituição financeira clandestina.

Durante as investigações, a PF descobriu um esquema de lavagem por meio de empresas de ‘factoring’ e combustíveis comandadas pelo empresário Júnior Mendonça. Uma lista apreendida aponta que pelo menos 70 empresas utilizaram ‘recursos’ oriundos de esquemas fraudulentos de empréstimos.

Finalizando sua decisão, o magistrado responsável pelo caso determinou a inclusão dos condenados no Sistema Nacional de Informações Criminais, encaminhando as informações ao Tribunal Regional Eleitoral.

Em duas ações, Eder Moares já foi condenado, somando uma pena de 81 anos.
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