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Terça-feira, 25 de junho de 2024

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ARARATH

Eder justifica suposta violação de tornozeleira, mas é obrigado a aguardar por decisão na prisão

Foto: Rogério Florentino Pereira/ Olhar Direto

Eder justifica suposta violação de tornozeleira, mas é obrigado a aguardar por decisão na prisão
O ex-secretário de Fazenda Eder Moraes dias compareceu a 5ª Vara da Justiça Federal em Mato Grosso, nesta terça-feira (30), para audiência de Justificação sobre um suposto descumprimento de normas no uso de tornozeleira eletrônica. Após manifestação de Moraes, que está preso no Centro de Custódia da Capital, uma decisão deve ser estabelecida ainda nesta semana.


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Conforme os advogados Ricardo Spinelli e Fabian Feguri, responsáveis pela defesa do ex-secretário, um prazo de 48 horas foi aberto ao Ministério Público Federal, para manifestação. Após o período, o juiz Jeferson Schneider decidirá sobre uma possível revogação da detenção.

O ex-secretário de Fazenda foi preso por força de mandado expedido pela Quinta Vara da Justiça Federal em Mato Grosso, após suposto descumprimento do uso de tornozeleira eletrônica. O equipamento instalado no político é referente à operação Ararath.

A referida investigação versa sobre um complexo esquema de lavagem de dinheiro - cuja estimativa de movimentação ultrapassa R$ 500 milhões ao longo de seis anos – para o financiamento de interesses políticos no estado.

A operação também apura a realização de pagamentos ilegais, por parte do Governo de Mato Grosso, para empreiteiras. Além do desvio desses recursos em favor de agentes públicos e empresários, utilizando instituição financeira clandestina.

Durante as investigações, a PF descobriu um esquema de lavagem por meio de empresas de ‘factoring’ e combustíveis comandadas pelo empresário Júnior Mendonça. Uma lista apreendida aponta que pelo menos 70 empresas utilizaram ‘recursos’ oriundos de esquemas fraudulentos de empréstimos.

Finalizando sua decisão, o magistrado responsável pelo caso determinou a inclusão dos condenados no Sistema Nacional de Informações Criminais, encaminhando as informações ao Tribunal Regional Eleitoral.

Em duas ações, Eder Moares já foi condenado, somando uma pena de 81 anos. Além da audiência de justificação, habeas corpus foram oferecidos no Superior Tribunal de Justiça e no Supremo Tribunal Federal.
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