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7ª Vara Criminal

Juíza retoma julgamento de membros da facção Comando Vermelho; organização nasceu em 2012

21 Set 2016 - 10:02

Da Redação - Paulo Victor Fanaia Teixeira

Juíza retoma julgamento de membros da facção Comando Vermelho; organização nasceu em 2012
A Sétima Vara Criminal, da juíza Selma Rosane Arruda, retoma na tarde desta quarta-feira (21) audiência da ação penal que julga supostos membros do “Comando Vermelho de Mato Grosso (CVMT)”, grupo responsável por prática de crimes patrimoniais, tráfico de drogas e homicídios. Nesta denuncia, o Ministério Público Estadual (MPE) aponta 14 pessoas. Elas poderão comparecer para acompanhamento de oitiva com testemunhas. A ação ainda está em sua fase de instrução e julgamento.


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As investigações da Polícia destacam o Comando Vermelho de Mato Grosso (CV-MT) como uma “filial independente” da facção criminosa Comando Vermelho do Rio de Janeiro, que na década de 90 foi uma das organizações mais poderosas do mundo do crime.

Em MT, a organização surgiu em 2012, sendo gerenciada por Sandro “Louco”, Renato Sigarini, Miro Arcangelo de Jesus e Renildo Silva. Com um extenso histórico, eles já possuem penas, que somadas, chegam a 365 anos de cadeia. A investigação sobre o esquema iniciou-se nesse em dezembro de 2013, depois de uma tentativa de explosão ao muro da Penitenciária Central do Estado (PCE). De acordo com o Ministério Público de Mato Grosso (MP-MT) a facção seria formada por 26 pessoas.

Esta é uma segunda ação penal envolvendo o grupo criminoso. A primeira delas, que possui Sandro “Louco” no banco dos réus ainda está em andamento.

De acordo com o MPE, os afazeres criminosos são divididos entre os membros. Alguns possuem voz de comando, decidindo as ações a serem realizadas, outros executam tais ações e alguns auxiliam de maneira menos decisiva. Contudo, todos são fundamentais para a execução dos delitos.

Conforme a denuncia, João Luiz Baranosk, (vulgo “Matrinxã”), exerce o papel de liderança da facção no norte do Estado de Mato Grosso. Luis Fagner Gomes Santos, por sua vez, exerce o cargo de tesoureiro do bando, enquanto que os denunciados Edivaldo da Silva Bulhões (vulgo “Fuzil”) e Sidney Bittencurt (vulgo “Aranha do Asfalto”). São integrantes do quadro de conselheiros da organização.

Os demais integrantes, segundo o Ministério Público, possuem funções menos proeminentes, porém não menos importantes para a consecução dos objetivos criminosos de seus integrantes, fazendo uma exposição pormenorizada sobre o que foi apurado em relação à atuação de cada um dos denunciados na organização criminosa.
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