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Terça-feira, 25 de junho de 2024

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SODOMA

Polícia faz buscas em mansão e Buffet Leila Malouf enquanto três presos aguardam trasferência; veja vídeo

Polícia faz buscas em mansão e Buffet Leila Malouf enquanto três presos aguardam trasferência; veja vídeo
O ex-procurador do Estado, Francisco de Andrade Lima, conhecido como Chico Lima, o ex-secretário de Transporte e Pavimentação Urbana Arnaldo Alves, e o empresário Valdir Piran, presos no Rio de Janeiro e em Brasília (últimos dois nomes) pela quarta fase da Operação Sodoma, nesta segunda-feira (26), serão transferidos para Cuiabá nas próxima horas. Enquanto aguardam autorização da Justiça para serem conduzidos, a Polícia Civil realizou buscas por provas no condomínio Japuíra, casa do empresário Alan Malouf, e no Buffet Leila Malouf.


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Na quarta fase da Sodoma, a Delegacia Especializada em Crimes Fazendários e Contra a Administração Pública (Defaz), Investiga crimes de corrupção praticados contra uma organização criminosa no Estado de Mato Grosso. O foco é o desvio de dinheiro público realizado por meio de uma das três desapropriações milionárias pagas pelo governo Silval Barbosa, durante o ano de 2014.

O ex-governador de Mato Grosso, Silval Barbosa, que está preso no Centro de Custódia de Cuiabá, teve novamente uma prisão preventiva cumprida, além de Marcel De Cursi, Arnaldo Alves, Silvio César Correia Araújo e Valdir Piran. Francisco Gomes de Andrade Lima Filho, procurador de Estado aposentado.





Para prestarem interrogatórios, foram conduzidos coercitivamente Valdir Piran Junior, Eronir Alexandre, Marcelo Malouf, J. M. M.(Decisão Judicial), Willian Soares Teixeira.

As diligências realizadas evidenciaram que o pagamento da desapropriação do imóvel conhecido por Jardim Liberdade, localizado nas imediações do Bairro Osmar Cabral, nesta capital, no valor total de R$ 31.715.000,00 à empresa Santorini Empreendimentos Imobiliários Ltda, proprietária do imóvel, se deu pelo propósito específico de desviar dinheiro público do Estado de Mato Grosso em benefício da organização criminosa liderada pelo ex-governador do Estado de Mato Silval da Cunha Barbosa.

Ficou comprovado na investigação que participaram dessa fraude além de Silval Barbosa, as pessoas de Pedro Jamil Nadaf (ex-secretario chefe da Casa Civil), Francisco Gomes de Andrade Lima Filho (procurador de Estado aposentado), Marcel de Cursi (ex-secretario de fazenda), Arnaldo Alves De Souza Neto (ex-secretario de planejamento), Afonso Dalberto (ex-presidente do INTERMAT), além do proprietário do imóvel Antonio Rodrigues Carvalho, seu advogado Levi Machado, o operador financeiro do grupo criminoso Filinto Muller e os empresários Valdir Piran e Valdir Piran Junior, pai e filho.

De todo o valor pago pelo Estado pela desapropriação, o correspondente a 50%, ou seja, R$ 15.857.000,00 retornaram via empresa SF Assessoria e Organização de Eventos, de Propriedade de Filinto Muller em prol do grupo criminoso.




De acordo com a investigação, a maior parte do dinheiro desviado no montante de R$ 10.000.000,00 (dez milhões de reais) pertencia ao chefe Silval Barbosa, ao passo que o remanescente foi dividido entre os demais participantes, no caso os ex-secretários, Pedro Nadaf, Marcel De Cursi (ex-secretário de fazenda), Arnaldo Alves de Souza Neto (ex-secretário de Planejamento), Afonso Dalberto e o procurador aposentado Chico Lima.

Além de diversas colaborações premiadas, confissões e análise documental ocorridas durante a investigação que auxiliaram desvendar todo o ‘modus operandi’ do esquema milionário de desvio de dinheiro público, a prova material obtida através dos afastamentos de sigilos bancários e fiscal corroboraram a participação de todos os envolvidos, não deixando quaisquer dúvidas quanto às suas respectivas atuações em mais esse enorme esquema criminoso que sangrou os cofres públicos do Estado de Mato Grosso.

Toda a operação conta com suporte da Secretaria de Estado de Segurança (Sesp) de Mato Grosso, da Secretaria de Segurança do Rio de Janeiro, e da Polínter de Brasília. Para a operação foram mobilizados 100 policiais civis (delegados, investigadores e escrivães lotados na Defaz, Deddica, GCCO, GOE, Dema, DRE).

 
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