Preso por agredir a ex-namorada e dar início a uma brigar generalizada, o promotor de eventos Vanderson Cândido Albues teve a prisão em flagrante convertida em preventiva na tarde de segunda-feira (26), em audiência de custódia. A situação foi registrada na manhã de ontem, na lateral da praça Clóvis Hugney, depois que o acusado puxou a vítima, L.A.C.M, de 26 anos, pelos cabelos, fazendo com que ela caísse e cortasse o rosto. Outras três pessoas também se envolveram na confusão para tentar defendê-la.
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Na audiência, presidida pelo juiz Jorge Alexandre Martins Ferreira, foi mencionado que Vanderson vem tentando se aproximar de L.A.C.M há um mês, desde quando o relacionamento entre eles chegou ao fim. Em dezembro do último ano, período em que estavam separados, ele chegou a agredir um rapaz que a acompanhava na boate Valley.
Em depoimento, a mulher contou que estava nesta mesma boate com um grupo de amigos, quando o ex-namorado tentou se aproximar dizendo que queria conversar. Diante da negativa, ela passou a persegui-la ao longo da noite, motivando a suspeita dos amigos que acionaram a segurança e pediram que ele fosse retirado do local. Na saída do grupo, ele teria retornado e puxado a moça pela cintura, sendo repreendido novamente.
Na sequencia, enquanto comiam um lanche na praça, Vanderson apareceu novamente, insistindo para falar com L.A.C.M. Agressivo, ele teria dito que a mulher só sairia dali depois que conversassem. Na tentativa de acalmá-lo, um dos amigos da vítima foi agredido, o que deu início a confusão. Foi informado pela mulher, que o acusado costuma ficar violento após ingerir bebida alcoólica.
Além disso, constatou-se que Vanderson responde por um processo por crime de estupro no âmbito de violência doméstica e familiar. Deste modo, o juiz considerou a necessidade de sua prisão para resguardar a integridade física da vítima, uma vez que, junto a estas informações, os vídeos nos quais as agressões foram registradas demonstram que o autuado é muito violento.
O promotor de Justiça Wesley Sanches Lacerda e o defensor público José Naaman Khouri também atuaram na sessão.
