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Quarta-feira, 26 de junho de 2024

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DECISÃO

Juíza diminui de R$ 229 mil para R$ 7 mil fiança de pai e irmão de João Emanuel

Foto: Rogério Florentino Pereira/ Olhar Direto

Juíza diminui de R$ 229 mil para R$ 7 mil fiança de pai e irmão de João Emanuel
A magistrada Selma Rosane Arruda, da Sétima Vara Criminal, decidiu na última segunda-feira (03) por diminuir a fiança estabelecida em face do juiz aposentado Irênio Lima Fernandes e do advogado Lazaro Roberto Moreira Lima, pai e irmão do ex-vereador João Emanuel, respectivamente. Inicialmente o valor fixado era de R$ 229 mil. Após a decisão, cada um pagará R$ 7 mil.


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No dia 29 de setembro, em conseqüência da Operação Castelo de Areia, Lazaro e Irênio tiveram medidas cautelares de uso de tornozeleira eletrônica, recolhimento dos passaportes, bloqueio de todas as contas e o pagamento de fiança no valor de R$ 299.200,00, decretadas pela 7ª Vara.

A magistrada considerou a situação financeira dos acusados para diminuir os valores. A decisão também beneficiou o empresário Marcelo de Melo Costa, nome citado na Castelo de Areia.

Irênio Lima Fernandes, Lazaro Roberto e Marcelo de Melo são réus por supostos golpes milionários intermediados pelas empresas American Business Corporation Shares Brasil Ltda e Soy Group Holdin America Ltda. No caso, relacionado à operação “Castelo de Areia”, o Ministério Público ofereceu denúncia contra oito pessoas, por constituição de organização criminosa e estelionato.

Foram citados: o ex-vereador João Emanuel Moreira Lima; o juiz aposentado Irênio Lima Fernandes; os empresários Walter Dias Magalhães Júnior, Shirlei Aparecida Matsouka Arrabal e Marcelo de Melo Costa; o advogado Lázaro Roberto Moreira Lima; o contador Evandro José Goulart; e o comerciante Mauro Chen Guo Quin. O processo tramita na Vara Especializada Contra o Crime Organizado da Capital.

Referidas pessoas jurídicas atuavam, em tese, no ramo de mercado financeiro com a captação de recursos no exterior, cujas taxas de juros teriam, supostamente, valor inferior ao praticado no Brasil, atraindo, assim, o interesse de investidores, agricultores e empresários.

As investigações da Polícia Civil iniciaram com denúncias recebidas pela Delegacia Regional de Cuiabá e na Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), unidade que preside o inquérito policial.

O número de vítimas da organização criminosa ultrapassa mais de 20 pessoas, sendo que algumas ainda estão procurando a Polícia Civil para denunciar o grupo. Foram identificadas vítimas no Estado de Mato Grosso, Ceará e Bahia.

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