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OPERAÇÃO SODOMA 1

Após confissão de Nadaf, justiça autoriza reinterrogatórios de Silval e Cursi sobre esquema da Sodoma

11 Out 2016 - 14:10

Da Redação - Paulo Victor Fanaia Teixeira

Foto: Rogério Florentino Pereira/OD

Silval da Cunha Barbosa

Silval da Cunha Barbosa

A juíza da Sétima Vara Criminal, Selma Rosane Arruda, deferiu os reinterrogatórios pleiteados pelas defesas de Silval da Cunha Barbosa, ex-governador do Estado, Marcel Souza de Cursi, ex-secretário de Fazenda e do ex-chefe de gabinete, Silvio César Corrêa Araújo, em ação penal oriunda da “Operação Sodoma I”.


Os pedidos foram realizados tendo em vista a nova postura do ex-chefe da Casa Civil, Pedro Jamil Nadaf, de confessar seus crimes e denunciar os demais réus. Ainda, a magistrada negou acareação entre o empresário, vítima e delator, João Batista Rosa, Pedro Nadaf e Marcel de Cursi.

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No dia 21 de outubro, às 9h30, será reinterrogado Silvio César Corrêa Araújo. Em seguida, Marcel de Cursi, no dia 25, no mesmo horário e por fim, Silval da Cunha Barbosa, em 04 de novembro, também pela manhã.

As três solicitações foram feitas para preservar o direito constitucional ao contraditório, principalmente, pois Pedro Nadaf trouxe referências a estas pessoas.

Entenda o Caso:

No processo relativo a "Operação Sodoma 1", as investigações versam sobre uma suposta organização criminosa voltada à prática de crimes contra a administração pública e lavagem de dinheiro, por meio de fraudes em incentivos fiscais. Além do ex-governador Silval Barbosa, do ex-secretário de Fazenda Marcel de Cursi e do ex-secretário de Casa Civil, são réus no processo Silvio Cezar Corrêa Araúju, Francisco Andrade de Lima Filho e Karla Cecília de Oliveira Cintra.

Consta da investigação que a antiga Secretaria de Estado da Indústria e Comércio, Minas e Energia (Sicme), atual Secretaria de Desenvolvimento Econômico de Mato Grosso (Sedec), teria concedido incentivos fiscais, via Programa de Desenvolvimento Industrial e Comercial (Prodeic), de forma irregular, para algumas empresas.

A irregularidade foi confirmada pelo empresário João Batista Rosa, colaborador (inicialmente delator premiado) no caso e dono da Tractor Partes, que entregou irregularmente a quantia de R$ 2,6 milhões para obter incentivo.
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