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Terça-feira, 25 de junho de 2024

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EX-DEPUTADO

Aguardando confissões, Selma adia interrogatório de Riva em 15 ações sobre desvios na AL

Foto: Rogério Florentino Pereira/ Olhar Direto

Aguardando confissões, Selma adia interrogatório de Riva em 15 ações sobre desvios na AL
A magistrada Selma Rosane Arruda, da Sétima Vara Criminal de Cuiabá, remarcou para o dia 30 de novembro o interrogatório do ex-deputado estadual José Geraldo Riva, previsto para ocorrer nesta quinta-feira (13).


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Atendendo solicitação do réu, a oitiva será realizada para esclarecer 15 ações penais que versam sobre peculato, formação de quadrilha e lavagem de dinheiro, contendo, em apenas uma delas, a imputação de desvio de R$ 2.254.642,09 da Assembleia Legislativa.

A expectativa é que o político, assim como já fez em outras ações, confesse sua culpa e revele fatos novos. O motivo do adiamento nesta quinta-feira (13) ainda não foi revelado pela assessoria de imprensa do Judiciário.

“Tendo em vista que a defesa afirmou que ele (Riva) pretende esclarecer alguns fatos que não foram por ele elucidados quando da realização de seu primeiro interrogatório, é imperioso o deferimento do pedido, em observância aos princípios constitucionais do contraditório e da ampla defesa”, determinou a magistrada.

O procedimento de solicitar novo interrogatório tem sido prática comum pela defesa do ex-deputado. Em outras ações, o réu é novamente ouvido e apresenta novas versões sobre os fatos criminosos imputados a ele, ora reconhecendo o dolo, ora atribuindo-o a outros.

Em abril deste ano, José Riva chorou e decidiu confessar ter participado de crimes que lesaram os cofres da Assembléia Legislativa em aproximadamente R$ 10 milhões. Os fatos constam na ação proveniente da “Operação Ventríloquo”.

Todas as 15 ações guardam relação com a operação que originalmente revelou os fatos apontados na denuncia, a “Arca de Noé”.

A operação investigou e denunciou uma organização criminosa chefiada pelo ex-bicheiro João Arcanjo Ribeiro. Riva foi arrolado em várias ações sobre suposta lavagem de dinheiro na Assembleia Legislativa. Conforme os autos, as factorings de Arcanjo eram usadas para desviar recursos públicos.


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