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Terça-feira, 25 de junho de 2024

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IMPERADOR

Deputado é ouvido como testemunha de Janete Riva em ação sobre desvio de R$ 60 milhões

Foto: Rogério Florentino Pereira/ Olhar Direto

Deputado é ouvido como testemunha de Janete Riva em ação sobre desvio de R$ 60 milhões
A magistrada Selma Rosane Arruda, da Sétima Vara Criminal de Cuiabá, ouve nesta terça-feira (18) o deputado estadual Wagner Ramos (PSD) como testemunha de defesa da ex-candidata ao governo de Mato Grosso, Janete Riva, em um processo proveniente da Operação Imperador, que investiga um desvio de aproximadamente R$ 60 milhões na Assembleia Legislativa.


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José Riva, ex-deputado e esposo de Janete, também é parte no processo, contando como figura central nos supostos crimes. Ainda nesta terça, prestam depoimento, o ex deputado Luiz Marinho, Geraldo Lauro, Juracy Brito, Álvaro Gonçalo de Oliveira, Antonio Azambuja, Ademir Soares Guimarães, João Luquesi Alves, Elisabeth Oliveira Machado, Benedito Cleber dos Santos Figueiredo, Cleudes Mário Teixeira Faro, Ede Carlos Assis Silva, João Tadeu Galindo Saab e Nicolas Elias Saab Neto.

Conforme os atos, na Imperador, um novo esquema de desvio de dinheiro público, liderado por José Riva, foi desvendado pelo Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco). O ex-deputado foi denunciado por ter desviado mais de R$ 60 milhões dos cofres públicos com falsas aquisições envolvendo cinco empresas do ramo de papelaria, todas de “fachada”.

Foram denunciados, além de José Riva e Janete Riva, servidores públicos e empresários. São eles: Djalma Ermenegildo, Edson José Menezes, Manoel Theodoro dos Santos, Djan da Luz Clivatti, Elias Abrão Nassarden Junior, Jean Carlo Leite Nassarden, Leonardo Maia Pinheiro, Elias Abrão Nassarden, Tarcila Maria da Silva Guedes, Clarice Pereira Leite Nassarden, Celi Izabel de Jesus, Luzimar Ribeiro Borges e Jeanny Laura Leite Nassarden.

Consta na denúncia, que a organização criminosa fraudou, nos últimos anos, a execução de contratos licitatórios na modalidade carta convite, pregão presencial e concorrência pública, visando a aquisição simulada de material de expediente, de consumo e artigos de informática.

Durante as investigações, foi constatado que os materiais adquiridos não foram entregues, embora servidores tenham atestado as notas de recebimento e a Assembleia Legislativa tenha efetuado os pagamentos.

Informações obtidas por meio de quebras de sigilo bancário e interceptações, todas autorizadas pelo Poder Judiciário, entre outras diligências, comprovam que aproximadamente 80% do dinheiro desviado foi sacado na boca do caixa e repassado ao ex-deputado, que na época dos fatos era o primeiro secretário do Parlamento Estadual. Na ocasião, o cargo de secretária de Patrimônio era ocupado por Janete Riva.

As cinco empresas envolvidas no esquema são: Livropel Comércio e Representações e Serviços Ltda, Hexa Comércio e Serviços de Informática Ltda, Amplo Comércio de Serviços e Representações Ltda, Real Comércio e Serviços Ltda-ME e Servag Representações e Serviços Ltda.

Os autos contra José Riva e Djalma Ermenegildo foram desmembrados do processo principal. Os motivos foram as prisões preventivas decretadas contra ambos, ainda em 2015.
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