Olhar Jurídico

Domingo, 28 de julho de 2024

Notícias | Criminal

RÊMORA

Permínio Pinto tenta liberdade pela quarta vez no STJ; réu pode completar quinto mês de prisão

Foto: Rogério Florentino Pereira/ Olhar Direto

Permínio Pinto tenta liberdade pela quarta vez no STJ; réu pode completar quinto mês de prisão
O ex-chefe da Secretaria de Estado de Educação, Esporte e Lazer (Seduc), Permínio Pinto Filho (PSDB), protocolizou seu quarto pedido de liberdade em habeas corpus no Superior Tribunal de Justiça (STJ). O recurso foi protocolizado nesta quarta-feira (09). O político está preso desde o dia 20 de julho.


Leia mais:
Ex-Intermat revela atuação em três desapropriações fraudulentas; bairro Renascer pode gerar nova operação

O Advogado de Permínio, Artur Osti, responsável por procedimentos anteriores, alega que convênios firmados entre a Seduc e o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) devem decretar a nulidade da “Operação Rêmora” e suas consequentes prisões.

Isto porque se o esquema de fraudes tiver, comprovadamente, atuado sobre cifras federais, logo caberia à Justiça Federal a competência para processar e julgar os fatos levantados. O próprio Ministério Público Estadual (MPE), responsável pela investigação, perderia sua “competência” no caso.

O FNDE é uma autarquia vinculada ao Ministério da Educação, possuindo como objetivo o investimento de recursos financeiros em alguns programas e projetos ligados ao ensino fundamental.

A "Operação Rêmora", conforme descrito pelo Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco), busca desmantelar uma organização criminosa que atuava em licitações e contratos administrativos de obras públicas de construção e reforma de escolas da Secretaria de Estado de Educação. As licitações utilizadas pelo cartel ultrapassam o montante de R$ 56 milhões.

O ex-secretário, que gerenciou a pasta de janeiro de 2015 a maio de 2016, teria participado ativamente em reuniões para o esquema de fraudes em licitações de reformas escolares.

Conforme divulgado pelo MPE, na segunda fase da Rêmora, denominada "Locus Delicti", Permínio compareceu ao escritório mantido pelos empresários descritos como membros do suposto cartel.
Entre em nossa comunidade do WhatsApp e receba notícias em tempo real, clique aqui

Assine nossa conta no YouTube, clique aqui

Comentários no Facebook

Sitevip Internet