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Sexta-feira, 28 de junho de 2024

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NA JUSTIÇA

Família de Silval pede restituição de bens apreendidos durante operações

Foto: Rogério Florentino Pereira/ Olhar Direto

Família de Silval pede restituição de bens apreendidos durante operações
Parte da família do ex-governador Silval da Cunha Barbosa requereu a Justiça de Mato Grosso a restituição de bens apreendidos durante operações desempenhadas pelo Ministério Público Estadual.


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Os pedidos foram feitos pela ex-primeira dama, Roseli Barbosa, pelo irmão de Silval, Antonio da Cunha Barbosa, pela filha do ex-governador, Carla Cristina e por Nathalia Villar de Queiroz.

O procedimento, “pedido de restituição de coisas apreendidas”, foi entregue a magistrada Selma Rosane Arruda, da Sétima Vara Criminal. Ela também é responsável por processos contra Silval Barbosa. Recentemente, porém, Selma perdeu a competência de julgar Roseli, após ser declarada suspeita.

A ex-primeira dama foi presa preventivamente no dia 20 de agosto, em São Paulo, durante a Operação Ouro de Tolo, um desdobramento da Operação Arqueiro, responsável por investigar um esquema de corrupção na Secretaria Estadual de Trabalho e Assistência Social (Setas), que teria lesado dos cofres públicos cerca de R$ 8 milhões, supostamente liderado pela ex-primeira-dama de Mato Grosso. Bens foram apreendidos na ocasião.

Todo o esquema teria acontecido entre 2012 e 2013, durante a gestão de Roseli. A Setas teria contratado a empresa Microlins e os Institutos de Desenvolvimento Humano (IDH/MT) para executar programas sociais referentes ao “Qualifica Mato Grosso”, “Copa em Ação”, entre outros através do uso de “laranjas”.

O MPE narra um plano de desvio de verbas públicas, que seria encabeçado pelo empresário Paulo César Lemes, responsável pela delação premiada, o qual teria forjado a criação de institutos sem fins lucrativos “de fachada”, visando burlar a legislação e contratar diretamente com a Administração Pública, sem necessidade de concorrer em licitação.

Bens da família também foram apreendidos na “Operação Sodoma”, em face de Silval Barbosa. No caso, o ex-governador está preso desde setembro de 2015.
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