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Sexta-feira, 20 de setembro de 2024

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Permínio Pinto vai ao Supremo para tentar deixar prisão antes de completar quarto mês no CCC

Foto: Rogério Florentino Pereira/ Olhar Direto

Permínio Pinto vai ao Supremo para tentar deixar prisão antes de completar quarto mês no CCC
O ex-secretário de Educação de Mato Grosso, Permínio Pinto Filho (PSDB), protocolizou pedido de liberdade em habeas corpus no Supremo Tribunal Federal. O procedimento foi estabelecido no dia 14 de novembro e está concluso para julgamento do ministro Dias Toffoli. O político está preso desde o dia 20 de julho no Centro de Custódia da Capital. Este é o primeiro HC no STF.


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A ida ao Supremo foi medida estabelecida no dia de uma negativa no Superior Tribunal de Justiça. Ainda no dia 14 de novembro, o ministro Nefi Cordeiro, da Sexta Turma do Superior Tribunal de Justiça, negou pedido de liberdade de Permínio.

Em seguidos habeas corpus, o Advogado de Permínio, Artur Osti, alega que convênios firmados entre a Seduc e o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) devem decretar a nulidade da “Operação Rêmora” e suas consequentes prisões.

Isto porque se o esquema de fraudes tiver, comprovadamente, atuado sobre cifras federais, logo caberia à Justiça Federal a competência para processar e julgar os fatos levantados. O próprio Ministério Público Estadual (MPE), responsável pela investigação, perderia sua “competência” no caso.

O FNDE é uma autarquia vinculada ao Ministério da Educação, possuindo como objetivo o investimento de recursos financeiros em alguns programas e projetos ligados ao ensino fundamental.

A "Operação Rêmora", conforme descrito pelo Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco), busca desmantelar uma organização criminosa que atuava em licitações e contratos administrativos de obras públicas de construção e reforma de escolas da Secretaria de Estado de Educação. As licitações utilizadas pelo cartel ultrapassam o montante de R$ 56 milhões.

O ex-secretário, que gerenciou a pasta de janeiro de 2015 a maio de 2016, teria participado ativamente em reuniões para o esquema de fraudes em licitações de reformas escolares.

Conforme divulgado pelo MPE, na segunda fase da Rêmora, denominada "Locus Delicti", Permínio compareceu ao escritório mantido pelos empresários descritos como membros do suposto cartel.
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