Também foi interrogado o empresário José Marilson da Silva, um dos presos na "Operação Esdras", deflagrada pela Polícia Civil na quarta-feira (27). Ele é apontado como o responsável pelo desenvolvimento do sistema ilegal de interceptações. José Marilson é ex-sócio-proprietário da empresa Simples IP.
Sobre os grampos, já foram denunciados pelo Ministério Público três coroneis, um tenente-coronel e um Cabo da PM.
A denúncia refere-se apenas aos delitos previstos na Legislação Militar. Os acusados são: Zaqueu Barbosa, Evandro Lesco, Ronelson Barros, Januário Batista e Gerson Correa Junior. Com o posicionamento do Pleno, todos se tornaram réus.
Os cinco vão responder pelos crimes de Ação Militar Ilícita, Falsificação de Documento, Falsidade Ideológica e Prevaricação, todos previstos na Legislação Militar. Zaqueu Barbosa e Gerson Correa Junior seguem presos preventivamente.
Na última quarta-feira foi desencadeada a operação Esdras, com base em depoimento do Tenente Coronel da Policia Militar José Henrique Costa Soares. A suposta organização criminosa contaria com ramificações de personagens militares, advogados, políticos, membros do Ministério Público e agentes de comunicação social.
Conforme os autos, em depoimentos prestados por Soares nos dias 16, 18 e 22 de setembro, “descortinou-se um sórdido e inescrupuloso plano” no intuito de interferir nas investigações policiais e macular a reputação do desembargador Orlando Perri em todos os inquéritos instaurados.
Segundo o processo, Costa Soares foi convocado para atuar como escrivão no inquérito do caso grampos. Logo da convocação, a suposta organização criminosa teria buscado sua cooptação.
Lesco e José Marilson foram presos durante a operação.
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