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Sexta-feira, 26 de julho de 2024

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DECISÃO

Justiça marca sessão de "posse e compromisso" para coronéis que julgarão colegas no caso dos grampos

Foto: Rogério Florentino Pereira/Olhar Direto

Justiça marca sessão de
A Justiça Militar em Cuiabá marcou para o dia 5 de fevereiro a realização de sessão de posse e compromisso dos Membros do Conselho Especial de Justiça que julgarão o caso dos grampos em Mato Grosso.

 
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Sorteio da 11ª Vara Militar de Cuiabá definiu os nomes dos coronéis Elielso Metelo de Siqueira, Valdemir Benedito Barbosa, Luís Claudio Monteiro da Silva e Renato Antunes da Silveira Júnior para o Conselho Especial de Justiça que julgará os cinco acusados no esquema de interceptações clandestinas em Mato Grosso.
 
São réus do esquema: o ex-comandante da Polícia Militar, coronel Zaqueu Barbosa; os coronéis Evandro Alexandre Lesco e Ronelson Barros, ex-chefe e ex-adjunto da Casa Militar, respectivamente; o coronel Januário Batista; e o cabo Gérson Correa Júnior. Dos cinco, apenas Zaqueu e Gérson continuam presos.
 
Os suplentes dos coronéis responsáveis pelo julgamento são: Pedro Sidney Figueiredo de Souza, Lilian Teresa Vieira de Lima e Raimundo Francisco de Souza. São réus os coroneis Zaqueu Barbosa, Evandro Alexandre Lesco, Ronelson Barros, Januário Batista e o cabo Gérson Correa Júnior.
 
Reportagem do programa "Fantástico", da Rede Globo, revelou na noite de 14 de maio  de 2017 que a Polícia Militar em Mato Grosso “grampeou” de maneira irregular uma lista de pessoas que não eram investigadas por crime.
 
A matéria destacou como vítimas a deputada estadual Janaína Riva (PMDB), o advogado José do Patrocínio e o jornalista José Marcondes, conhecido como Muvuca.

Eles são apenas alguns dos “monitorados”. O esquema de “arapongagem” já havia vazado na imprensa local após o início da apuração de Fantástico.
  
Os grampos foram conseguidos na modalidade “barriga de aluguel”, quando investigadores solicitam à Justiça acesso aos telefonemas de determinadas pessoas envolvidas em crimes e no meio dos nomes inserem contatos de não investigados. Neste caso específico, as vítimas foram inseridas em uma apuração sobre tráfico de drogas.
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