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STF atende pedido do MP e compartilha novos trechos da delação de Silval Barbosa

02 Mar 2018 - 15:29

Da Redação - Paulo Victor Fanaia Teixeira

Foto: Reprodução

Luiz Fux, ministro do STF

Luiz Fux, ministro do STF

O Supremo Tribunal Federal (STF) encaminhou à Procuradoria Geral de Justiça (PGJ) novos trechos da colaboração premiada do ex-governador do Estado Silval da Cunha Barbosa. Eles estavam em sigilo. A decisão atende ao pedido do Ministério Público Estadual (MPE) e consta de ofício encaminhado pelo MPE na última quarta-feira (28) ao ministro Fux. 


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Conforme o ofício de Mauro Curvo, o pedido foi originalmente feito em 14 de setembro de 2017, quando deflagrada a "Operação Malebolge" (12ª fase da Ararath). O “pedido de compartilhamento foi juntado eletronicamente nos autos da Petição 7085, sob o nº 52987/2017, sendo que apenas foi atendida a solicitação relativa aos autos da Petição 7086”, diz trecho do ofício.

Esta última, a 7086, ainda tramita em segredo de justiça, razão pela qual o MPE insistiu no pedido ao STF.

“É de fundamental importância o atendimento do pleito, a fim de possibilitar a adoção das providências necessárias e cabíveis em face de todos aqueles que tenham incorrido na prática de improbidade administrativa, cuja competência para o processo e julgamento é da primeira instância da justiça Estadual Mato-grossense. Desse modo, requer-se que sejam compartilhadas e remetidas, com a urgência que o caso merece, a delação premiada do ex-governador do Estado de Mato Grosso, Silval da Cunha Barbosa, e outros, constantes das Pet 7085 e 7087, e todos os seus anexos, inclusive os sigilosos autuados em apartado”, diz trecho do ofício de Mauro Curvo, chefe do MPE.

A delação premiada do ex-governador Silval chegou a ser chamada de “monstruosa" pelo ministro Luiz Fux. "Depois da Lava Jato é a maior operação", acrescentou, em referência à Sodoma. 

Silval Barbosa foi governador de Mato Grosso de 2010 a 2014. Nesse período, teria cometido uma série de crimes que são investigados em várias operações desde 2015. Ele ficou preso por quase dois anos e só foi solto após mudança drástica na estratégia de defesa de Silval. O ex-governador deixou de negar os crimes e as acusações que pesavam contra ele e adotou uma postura de confissão.
 
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