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Sexta-feira, 26 de julho de 2024

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OPERAÇÃO SEVEN 2

Justiça interroga Nadaf e ex-secretários sobre desvio de R$ 7 milhões na gestão Silval

23 Jul 2018 - 08:54

Da Redação - Paulo Victor Fanaia Teixeira

Foto: Rogério Florentino Pereira/Olhar Direto

Fórum de Cuiabá

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A Sétima Vara Criminal de Cuiabá retoma na tarde desta segunda-feira (23) as oitivas com testemunhas da ação penal oriunda da Operação Seven 2, que apura o desvio de R$ 7 milhões na desapropriação de um imóvel rural na gestão do ex-governador Silval Barbosa.


Podem ser interrogados às 14h de hoje Pedro Jamil Nadaf; Afonso Dalberto e João Justino Paes de Barros.

A imprensa está proibida de acompanhar as audiências, por decisão do magistrado Jorge Tadeu Rodrigues, que alega falta de espaço na sala de audiências, razão pela qual não há maiores informações sobre o processo. 

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Respondem a esse processo o médico Filinto Correa da Costa e seus filhos João Celestino Correa da Costa Neto e Filinto Correa da Costa Junior; o procurador aposentado Francisco Gomes de Andrade Lima Filho; os ex-chefe da Casa Civil Pedro Jamil Nadaf e Marcel de Cursi; o ex-presidente do Intermat, Afonso Dalberto; o ex-presidente da Metamat, João Justino Paes de Barros; Luciano Cândido do Amaral, Antônia Magna Batista da Rocha, André Luiz Marques de Souza, Marcos Amorim da Silva e Roberto Peregrino Morales.

A 'Seven 2' é um desdobramento do Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco) sobre o esquema para  desvio de R$ 7 milhões das contas do Intermat no final de 2014.

As investigações do Ministério Público apontaram que no ano de 2002, o empresário Filinto Correa da Costa negociou com o Governo do Estado uma área de aproximadamente 3,240 hectares pelo valor de R$1,8 milhão. Ocorre que, no ano de 2014, 727 hectares dessa mesma área foram novamente vendidas ao Governo, dessa vez pelo valor de R$ 7 milhões.

Trancado por HC:

Para João Celestino Corrêa da Costa Neto e seu irmão Filinto Corrêa da Costa Junior, o processo encontra-se trancado. Isto pois, obtiveram habeas corpus junto à 3ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) no último dia 11.

O relator acatou o pedido da defesa, ao entender que não existia justa causa para o prosseguimento da ação penal. Ainda em seu voto, Luiz Ferreira da Silva afirmou que a defesa provou que não havia nenhuma prova do ato ilícito e que não houve qualquer ocultação ou dissimulação dos valores.

Com a decisão os irmãos Corrêa da Costa serão excluídos do processo e não irão participar das audiências na próxima semana, na sétima vara criminal de Cuiabá. O advogado que representa João Celestino, Huendel Rolim, afirmou que a denúncia não trouxe qualquer indicio de fato delituoso que possa coloca-lo na condição de réu.
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