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Quarta-feira, 24 de julho de 2024

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​FRAUDES

Juíza marca audiência contra supostos criadores de empresa fantasma em esquema na ALMT

Foto: Rogério Florentino / Olhar Direto

Geraldo Lauro

Geraldo Lauro

A juíza Ana Cristina Mendes, da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, agendou para o próximo dia 10 de julho a audiência de instrução e julgamento de Geraldo Lauro, Paulo Sérgio da Costa Moura, José Quirino Pereira, Joel Quirino Pereira, Juracy Brito e Djan da Luz Clivati, acusados de associação criminosa e desvio de dinheiro público. Geraldo é ex-chefe de gabinete do ex-deputado José Riva, e Joel e José Quirino teriam criado uma empresa fantasma utilizada no esquema.

 
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Também figuravam como réus Nivaldo de Araújo e Luiz Eugênio de Godoy, mas “foi declarada extinta a punibilidade dos mesmos pela morte do agente”. Também foi extinta a punibilidade de Guilherme da Costa Garcia e Agenor Jacomo Clivati por prescrição.
 
Em decisão publicada no Diário de Justiça desta quarta-feira (26) a juíza Ana Cristina Mendes agendou para o próximo dia 10 de julho, as 9h no Fórum de Cuiabá a audiência de instrução e julgamento dos réus.
 
Também no Diário de Justiça foi publicada uma outra decisão da juíza, em que ela negou um recurso de Geraldo Lauro contra a condenação de 18 anos e quatro meses de reclusão em regime fechado e ao pagamento de 20 dias-multa.
 
Esquema
 
O MPMT entrou com uma ação contra Geraldo Lauro (ex-chefe de gabinete de José Riva), Paulo Sérgio da Costa Moura, Juracy Brito, Djan da Luz Clivati, José Quirino Pereira e Joel Quirino Pereira por associação criminosa e desvio de dinheiro público.
 
O MP alega que houve, em tese, desvio e apropriação indevida de recursos públicos do Poder Legislativo, por meio de fraude em licitação e emissão de cheques para a empresa “fantasma” A. J. R. BORGES – Gráficas, no valor de R$2.233,991,40.
 
Segundo a denúncia, José Quirino Pereira e Joel Quirino Pereira foram os responsáveis pela constituição da empresa fantasma criada exclusivamente para justificar os pagamentos fraudulentos realizados.
 
Já os Guilherme da Costa Garcia e Geraldo Lauro eram os responsáveis, segundo o Ministério Público, pelos setores de finanças, licitação e patrimônio da Assembleia Legislativa, à época dos fatos.
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