A Justiça quebrou os sigilos dos dados telefônicos e determinou o sequestro de bens dos 4 servidores da Saúde de Várzea Grande presos nesta segunda-feira (22), suspeitos de atuarem em uma esquema de desvio de medicamentos da farmácia da Unidade de Pronto Atendimento (Upa Ipase) da cidade. As ordens foram expedidas pelo juízo da 4ª Vara Criminal da Comarca da cidade.

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São eles: o superintendente de atenção secundária da secretaria Municipal de Saúde de Várzea Grande, Oswaldo Prado Rocha, o empresário Fernando Metelo, Jackson Alves Lopes de Souza e Ednaldo Jesus e Silva. Eles, contudo, foram soltos no fim desta tarde.

Segundo a decisão do juiz que determinou os bloqueios, “tal medida se mostra imprescindível à elucidação dos fatos e continuação das investigações, devendo a autoridade policial trazer ao conhecimento do MP e do juízo as conclusões da investigação”.

Na mesma ação, o magistrado determinou a apreensão de um Volkswagen Virtus, que está registrado no nome da mãe de Oswaldo. O veículo, adquirido no valor de R$ 135 mil, é apontado pela Justiça como pagamento de propina de Fernando a Oswaldo. Desse montante, Fernando pagou R$ 62 mil no ato de aquisição do veículo, “evidenciando o pagamento de suposta propina por meio da aquisição do bem”.

Outros quatro servidores tiveram seus nomes citados na decisão judicial: Benedito Santana da Silva, Elizangela Paranhos da Silva, João Lucas Ribeiro da Silva, Franz Cleyton Fernandes de Amorim. Para elas, foi determinado afastamento das funções públicas, além da proibição de frequentar qualquer unidade de saúde, hospital ou pronto socorro público de Várzea Grande.As medidas cautelares vigorarão até o término do processo.