Olhar Jurídico

Terça-feira, 16 de julho de 2024

Notícias | Criminal

veja mensagens

Julgado pelo 'Conselho Final' do CV, promotor de show com MC Daniel recebeu 'salve' e postou sobre 'pausa'

Julgado pelo 'Conselho Final' do CV, promotor de show com MC Daniel recebeu 'salve' e postou sobre 'pausa'
Investigação contra suposto núcleo do Comando Vermelho que lavava dinheiro promovendo shows na capital aponta que um dos promotores dos eventos foi “sentenciado” pelo conselho final da facção. O “salve” foi determinado após um possível desvio de dinheiro, bem como o fato de o “réu” ter realizado um show com um cantor de funk do estado de São Paulo, o MC Daniel, algo fora das diretrizes da facção criminosa, que possui suas origens no estado do Rio de Janeiro. Pessoa identificada como Rodrigo Leal foi quem passou pelo julgamento do CV.


Leia também 
Ameaças a mando do CV e bolsa de luxo com dinheiro de sindicato: entenda participação vereador em esquema que lavou milhões
 

Segundo a investigação, o referido “salve” foi uma sugestão de proibir Rodrigo Leal de promover eventos em Mato Grosso pelo prazo de dois anos. O show de Daniel foi realizado na casa de shows Musiva, e teria sido promovido por Rodrigo. Durante a realização do show, o artista teria sido hostilizado pelo público, que fazia a todo o momento símbolo com as mãos em referência à facção criminosa Comando Vermelho.
 
Após o evento, circulou o “salve” nos grupos de whatsApp de integrantes do Comando Vermelho em Mato Grosso, seguido de uma postagem no Instagram em que Rodrigo Leal afirma que suspenderá, por um período, a realização de shows e eventos.

 

O suposto grupo criminoso foi alvo da Operação Ragnatela. Houve o cumprimento oito ordens de prisões preventivas, 36 buscas e apreensões, nove sequestros de bens imóveis e 13 de veículos; e ainda duas ordens de afastamento de cargos públicos (policial penal e fiscal da prefeitura), quatro suspensões de atividades (casa de shows) e bloqueios de contas bancárias.
 
A investigação identificou que criminosos teriam adquirido uma casa noturna em Cuiabá, o Dallas Bar, pelo valor de R$ 800 mil, pagos em espécie, com o lucro auferido por meio de atividades ilícitas. A partir de então, o grupo passou a realizar shows de MCs nacionalmente conhecidos, custeado pela facção criminosa em conjunto com um grupo de promotores de eventos.

Entre em nossa comunidade do WhatsApp e receba notícias em tempo real, clique aqui

Assine nossa conta no YouTube, clique aqui

Comentários no Facebook

Sitevip Internet