As 42 unidades que compõem o sistema penitenciário de Mato Grosso possuem 12.424 pessoas presas, distribuídas nas 11.245 vagas, sendo que metade (21) dos presídios se encontram superlotados, segundo dados apresentados ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ) pelas inspeções penais nos estabelecimentos prisionais.
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Do total de presos, 11.805 são homens e 619 mulheres, 5.142 provisórios, 1.403 indígenas, mais de seis mil no regime fechado, 230 no aberto e 110 no semiaberto. Tudo isso sob vigilância dos 2.095 agentes penitenciários.
Do total de estabelecimentos, 15 estão em condições regulares e doze em péssimas, sendo que, destes, sete estão superlotados. Duas cadeias foram classificadas como “ruins”. Treze presídios estão em boas condições, contudo, oito superlotados.
Na capital, a Unidade Prisional Regional Pascoal Ramos, situada no bairro Jardim Industriário, está em situação regular, com 2.800 presos para as 3.205 vagas. A cadeia feminina de Cuiabá, Ana Maria do Couto May está em situação regular, com 235 detidas distribuídas nas 306 vagas.
A Mata Grande, em Rondonópolis, está superlotada: são 1.567 presos para as 1.185 vagas projetadas. Apesar das boas condições, o presídio Florentino Leite Ferreira, o Ferrugem de Sinop, está superlotado: são 888 detentos distribuídos em 464 vagas, quase o dobro.
De todas as unidades, nenhuma foi classificada como excelente. O montante entre as péssimas, ruins e regulares representa 69% do total.
