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Sexta-feira, 19 de julho de 2024

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crime em transportadora

Condenado a 56 anos pelo "Novo Cangaço", criminoso será transferido de Tocantins para Cuiabá

Foto: Reprodução

Condenado a 56 anos pelo
O juiz João Filho de Almeida Portela, da Sétima Vara Criminal de Cuiabá, autorizou o recambiamento de Paulo Sergio Alberto de Lima, detido em Tocantins, para alguma penitenciária de Cuiabá. Lima foi 56 anos de prisão pela participação em roubo, em Confresa, na modalidade novo cangaço. Crime na transportadora de valores Brinks ocorreu em 2023. Paulo Sergio, natural de São Paulo, foi preso durante a Operação Canguçu.


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Segundo os autos, entre os anos de 2022 a abril de 2023, o denunciado, com outros 20 agentes, constituiu e integrou organização criminosa, com emprego de artilharia pesada, com objetivo de obter vantagem mediante o roubo e outros crimes.
 
Em abril de 2023, um grupo de criminosos armados com fuzis invadiu o quartel da Polícia Militar em Confresa, rendeu policiais dentro da base militar e ateou fogo no prédio. Durante a invasão, eles explodiram um carro. Telhados de residência, além de uma igreja, ficaram destruídos por causa dos explosivos.
 
Os criminosos seguiram para a sede da Brinks, empresa de transporte de valores. Lá, eles também explodiram as paredes do prédio. Segundo a empresa, nada foi levado. Alguns veículos usados durante a invasão também foram encontrados abandonados em áreas indígenas.
 
Força-tarefa montada para prende suspeitos, operação que recebeu o nome de Canguçu, contou com mais de 300 policiais de cinco estados. Durante a operação, 18 criminosos morreram em confrontos. Outros cinco suspeitos foram presos pelas forças policiais
 
Paulo foi condenado em abril pela juíza Ana Cristina Mendes. Além de determinar a condenação a 56 anos, magistrada deferiu o pedido de transferência do réu preso, atualmente custodiado na Unidade Penal Regional de Palmas (TO), para uma das unidades prisionais na Comarca de Cuiabá, “visto que é nesta comarca onde foi prolatado o édito condenatório do acusado”.

O juiz Portela, então, referendou o deferimento de Ana Cristina e oficiou a Secretaria Adjunta de Administração Penitenciária do Estado, solicitando que Tocantins realize a escolta do recambiamento do acusado. A transferência ainda não ocorreu.
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