Lígia Bernardes Pires e Geraldo Magela Caetano, casal de amantes, foram condenados a 26 anos, cada um, pelo assassinato do mecânico Edmilson Ferreira da Silva, o qual convivia maritalmente com Lígia há cerca de dois anos antes do crime, ocorrido em 2021. O Tribunal do Júri os condenou em sessão ocorrida nesta quarta-feira (17), em Rondonópolis.
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A promotora de Justiça substituta que atuou em plenário, Ana Flávia de Assis Ribeiro, informou que não irá recorrer da sentença. Segundo ela, os jurados acolheram a tese defendida pelo Ministério Público de que o crime, ocorrido no dia 05 de março de 2021, em uma residência localizada na Rua Pires de Andrade, em Rondonópolis, foi cometido por motivo torpe.
Ribeiro explicou que no dia e local dos fatos, os réus mataram a vítima e, em seguida, ocultaram seu cadáver. Na sequência, esvaziaram a residência, colocando todos os móveis em um caminhão de mudança e se evadiram para o estado de Goiás.
Consta na denúncia que a ré era bastante agressiva e que o relacionamento com a vítima era conturbado. Além disso, mantinha um caso extraconjugal com o réu Geraldo Magela Caetano Ferreira.
Provas obtidas durante a investigação demonstram que a denunciada simulava que teria sido agredida e que estaria recebendo ameaças de morte com intuito de convencer o amante a aderir ao plano de tirar a vida de seu companheiro.
O casal está preso no estado de Goiás e não poderá recorrer da sentença em liberdade. Lígia foi condenada a 26 anos e Geraldo a 19.
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