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Segunda-feira, 22 de julho de 2024

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Ex-PM acusado de matar advogada em Cuiabá vai a júri popular, decide juiz

22 Jul 2024 - 18:39

Da Redação - Rodrigo Costa e Luís Vinicius

Foto: Reprodução

Ex-PM acusado de matar advogada em Cuiabá vai a júri popular, decide juiz
O ex-policial militar Almir Monteiro dos Reis, de 50 anos, foi pronunciado a júri popular pelo juiz Jorge Alexandre Martins Ferreira, da 12ª Vara Criminal de Cuiabá, acusado do homicídio da advogada Cristiane Castrillon da Fonseca Tirloni, que tinha 48 anos de idade quando foi morta em agosto do ano passado. A data para o julgamento ainda não foi definida. 


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A vítima e o suspeito haviam se encontrado no Bar do Edgare, próximo à Arena Pantanal, algumas horas antes do crime. 

Ela deixou o local acompanhada do ex-PM e foi até a casa dele, no bairro Santa Amália, onde foi morta asfixiada e depois teve o corpo deixado dentro do próprio carro - um Jeep Renegade - no Parque das Águas, também em Cuiabá. 

A defesa do ex-PM é constituída pela Defensoria Pública, que em outubro último do crime pediu a absolvição do ex-PM com base em laudo de sanidade mental realizado em 2016, atestando que ele seria portador de esquizofrenia crônica. 

O Ministério Público, por exemplo, se posicionou contrário à absolvição e disse que o preso estava em suas faculdades mentais. 

O crime

A advogada Cristiane Tirloni foi estuprada após negar relação sexual anal com o suspeito. Diante da resistência, Almir Reis agrediu brutalmente a vítima, espancando-a e matando-a por meio de asfixia, para tentar sair impune do crime de estupro. Depois, ele tentou despistar o crime, abandonando o corpo no Parque das Águas, no banco traseiro do veículo Jeep Renegade da vítima.

“A morte se deu por asfixia por compressão e tamponamento no caso, possivelmente, ele pressionou com a perna, joelho, em cima da barriga dela, e com algum instrumento mole, acreditamos que seja justamente o travesseiro, asfixiou as vias aéreas dela”, explicou o delegado Marcel Oliveira.

Almir vai responder pelo homicídio quadruplamente qualificado, fraude processual por ter limpado a cena do crime usando creolina e sabão em pó, e estupro, ocorrido antes da morte da vítima.

A perícia constatou diversas manchas de sangue nas quinas dos móveis onde a vítima teria batido a cabeça. Ela apresentava diversas lesões no crânio, lesões nas partes íntimas, além de vários hematomas no rosto.
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