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Quarta-feira, 24 de julho de 2024

Notícias | Criminal

ALVO DA RAGNATELA

"Contadora" do CV pede restituição de Iphone, Onix, computador e dinheiro em espécie

Foto: Reprodução

Na colagem, Kamilla é a da direita

Na colagem, Kamilla é a da direita

Defesa de Kamilla Beretta Bertoni, alvo da Operação Ragnatela, acusada lavar dinheiro para o Comando Vermelho, pediu a restituição de bens apreendidos no âmbito da ação: um celular, quantia em dinheiro, notebook e um veículo. O advogado sustenta que, apesar de ter denunciado Bertoni, o Ministério Público não mencionou sobre a apreensão dos bens. Pedido é do dia 16 de julho e aguarda decisão.


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Conforme defesa, o Ministério Público ofertou denúncia contra ela, porém não mencionou sobre a apreensão dos bens e tampouco sobre as medidas cautelares impostas.

Diante disso, pediu a restituição de um Iphone 14 Promax, um Chevrolet Onix 2024, um laptop Samsung, um aparelho celular Redmi e R$ 5.340,00 em espécie.
 
A Operação Ragnatela foi deflagrada contra núcleo do Comando Vermelho responsável por lavar milhões em Cuiabá, via shows nacionais, em casas noturnas.
 
Conforme noticiado pelo Olhar Jurídico, nesta quarta-feira (24), o juiz Jean Garcia de Freitas Bezerra, da Sétima Vara Criminal de Cuiabá, recebeu denúncia contra alvos da operação, incluindo Kamilla.
 
Denúncia foi recebida em relação a Ana Cristina Brauna Freitas, Agner Luiz Pereira de Oliveira Soares, Clawilson Almeida Lacava, Elzyo Jardel Xavier Pires, Joanilson de Lima Oliveira (vulgo Japão), Joadir Alves Gonçalves (vulgo jogador, suposta liderança), João Lennon Arruda de Souza, Kamilla Beretta Bertoni, Lauriano Silva Gomes da Cruz, Matheus Araujo Barbosa, Rafael Piaia Pael, Rodrigo de Souza Leal, Willian Aparecido da Costa Pereira (vulgo gordão) e Wilson Carlos da Costa.
 
Na mesma decisão, magistrado salientou que não há fundamentação jurídica plausível para que se determine a revogação das prisões preventivas, “sequer a substituição desta por medidas cautelares diversas”, mantendo a privação de liberdade em face de Joadir Alves Gonçalves, Joanilson de Lima Oliveira, Joao Lennon Arruda de Souza, Willian Aparecido da Costa Pereira e Elzyo Jardel Xavier Pires.

Kamila, que cumpre medidas cautelares diversas do cárcere, como o uso de tornozeleira eletrônica, é acusada de atuar para lavar os capitais obtidos ilicitamente pelo grupo. Ela repartia os lucros aos investidores e idealizadores, quais sejam, a empresa G12 e integrantes do Comando Vermelho.

Para camuflar a ilegalidade das movimentações bancárias, Kamilla usava depósitos fracionados para evitar as identificações dos depositantes e a origem ilícita do dinheiro distribuído, bem como empresas de fachada para ocultar as transações, como é o caso do Dom Lava Jato e Conveniência, Restaurante e Peixaria Mangueira, Dallas Bar e Strick Pub.

De Kamila, o juiz mandou sequestrar um chevrolet Ônix e um apartamento no condomínio Chapada Riviera, além dos celulares, computador e dinheiro em espécie.
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