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Quinta-feira, 25 de julho de 2024

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CASO VAI AO TJ

Juiz mantem júri de mecânico que atropelou e matou motorista e passageira de app em Várzea Grande

Foto: Reprodução

Juiz mantem júri de mecânico que atropelou e matou motorista e passageira de app em Várzea Grande
O juiz Jorge Alexandre Martins Ferreira, da 12ª Vara Criminal de Cuiabá, manteve a pronúncia do mecânico Jefferson Nunes Veiga ao julgamento perante o Tribunal do Júri. Jefferson foi o responsável pela morte de duas pessoas durante acidente de trânsito em Várzea Grande. Ele é denunciado por homicídio qualificado de um motorista de aplicativo e de uma diarista. Decisão que negou os recursos interpostos pela sua defesa foi proferida nesta segunda-feira (22).


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Apesar de ter mantido a sentença de pronúncia, o juiz Jorge Alexandre recebeu o recurso em sentido estrito oposto tanto pela defesa de Jefferson como pelo Ministério Público e, com isso, o processo subiu ao Tribunal de Justiça, que deverá decidir se o mecânico irá ao Júri ou não.
 
Jefferson foi preso em flagrante no dia 8 de abril de 2022. Ele, que estava embriagado, será julgado pelas mortes do motorista de aplicativo Igor Rafael Alves dos Santos Silva e da passageira, a diarista Marcilene Lucia Pereira.
 
A filha de cinco anos da passageira sobreviveu. Ela também estava no veículo (um Toyota Etios) que foi atingido pelo Corolla conduzido pelo investigado.

Em maio daquele ano, a 7ª Promotoria de Justiça Criminal de Várzea Grande denunciou o mecânico pelo homicídio duplamente qualificado (com emprego de meio que caracterizou perigo comum e mediante recurso que dificultou a defesa das vítimas). Denúncia foi assinada pelo promotor de Justiça César Danilo Ribeiro de Novais. 

Conforme a denúncia, no dia dos fatos, Jefferson Veiga conduzia o Corolla sob influência de álcool e em excesso de velocidade, na avenida Filinto Mullher, em Várzea Grande, momento em que invadiu a pista contrária e colidiu em um Ônix, onde estavam o condutor Félix e as passageiras.

Em seguida, ele bateu frontalmente contra um Etios, matando no local o motorista de aplicativo e a passageira Marcilene Lúcia Pereira.

Assim, Jefferson Veiga foi denunciado duas vezes por homicídio qualificado e quatro vezes por homicídio tentado, além de embriaguez ao volante.

Atento aos indícios de autoria, pelas declarações das testemunhas que estavam presentes logo após os fatos, pelo depoimento das vítimas que estavam no local e mantiveram contato com o réu, reforçando-se, o depoimento do agente civil Juliano Faria da Silva,  que afirmou seguramente que Jefferson apresentava visíveis de sinais de embriaguez, bem como que constatou forte odor etílico dentro da viatura policial, o juiz se convenceu que ele deve ser submetido a julgamento em plenário.

Primeira sentença de pronúncia foi proferida pelo juiz em dezembro do ano passado. Ainda não há uma data definida para o júri.
 
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