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Terça-feira, 30 de julho de 2024

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RÉ NO 8 DE JANEIRO

Detida por violar tornozeleira, moradora de assentamento em MT pede revogação da prisão

Foto: Reprodução

Detida por violar tornozeleira, moradora de assentamento em MT pede revogação da prisão
Residente no Assentamento Antônio Conselheiro, Agrovila 7, em Tangará da Serra, Calone Natália Guimarães Malinski, ré pelos atos golpistas do 8 de Janeiro, enviou pedido de revogação da sua prisão ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Além disso, sua defesa manifestou desejo de formalização de acordo com a Procuradoria-Geral da República (PGR).

 
No requerimento, sua defesa alega que ela mora em área rural e isso pode ter causado dificuldades no monitoramento da tornozeleira eletrônica. Pontuou que ela tem cumprido a cautelares de comparecimento semanal em juiz e, com isso, pediu concessão de liberdade provisória mediante imposição de cautelares.
Em decisão proferida nesta segunda (29), Moraes encaminhou os autos à PGR antes de decidir sobre o pedido de revogação. O intuito é saber se já houve formalização do acordo de não persecução penal.
Calone foi presa em flagrante no dia 9 de janeiro, no acampamento instalado por golpistas no Quartel General de Brasília.
Ela é ré no âmbito da ação penal do Inquérito 4.921, que investiga autores intelectuais e instigadores dos atos antidemocráticos, referente aos crimes de associação criminosa, abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, ameaça, perseguição e incitação ao crime.

No dia 27 de fevereiro de 2023, Moraes lhe concedeu a liberdade provisória mediante o cumprimento de medidas cautelares, como a tornozeleira, proibição de usar as redes sociais e manter contato com os demais investigados, suspensão de quaisquer documentos relacionados à arma de fogo e cancelamento dos seus passaportes.

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Em caso de descumprimento de tais cautelares, o ministro já havia ordenado que a prisão preventiva seria decretada. E foi o que ocorreu: após a concessão de liberdade, ela violou o monitoramento.

Em resposta à oficio do STF, a Secretaria de Estado de Segurança Pública de Mato Grosso (Sesp-MT), comunicou o descumprimento das cautelares, informando que, desde 31 de maio de 2023, Calone desativou sua tornozeleira.

Diante da insistência da ré em desrespeitar as medidas impostas, revelando o desprezo pelas ordens do STF e do Judiciário, Moraes resolveu mandar Calone de volta para a cadeia, decretando sua prisão preventiva.

O ministro também mandou bloquear, imediatamente, as contas bancárias, ativos financeiros, bens móveis e imóveis, a fim de garantir o seguro cumprimento das medidas.
Residente no Assentamento Antônio Conselheiro, Agrovila 7, em Tangará da Serra, Calone Natália Guimarães Malinski, ré pelos atos golpistas do 8 de Janeiro, enviou pedido de revogação da sua prisão ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Além disso, sua defesa manifestou desejo de formalização de acordo com a Procuradoria-Geral da República (PGR).
 
No requerimento, sua defesa alega que ela mora em área rural e isso pode ter causado dificuldades no monitoramento da tornozeleira eletrônica. Pontuou que ela tem cumprido a cautelares de comparecimento semanal em juiz e, com isso, pediu concessão de liberdade provisória mediante imposição de cautelares.

Em decisão proferida nesta segunda (29), Moraes encaminhou os autos à PGR antes de decidir sobre o pedido de revogação. O intuito é saber se já houve formalização do acordo de não persecução penal.

Calone foi presa em flagrante no dia 9 de janeiro, no acampamento instalado por golpistas no Quartel General de Brasília.

Ela é ré no âmbito da ação penal do Inquérito 4.921, que investiga autores intelectuais e instigadores dos atos antidemocráticos, referente aos crimes de associação criminosa, abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, ameaça, perseguição e incitação ao crime.

No dia 27 de fevereiro de 2023, Moraes lhe concedeu a liberdade provisória mediante o cumprimento de medidas cautelares, como a tornozeleira, proibição de usar as redes sociais e manter contato com os demais investigados, suspensão de quaisquer documentos relacionados à arma de fogo e cancelamento dos seus passaportes.

Em caso de descumprimento de tais cautelares, o ministro já havia ordenado que a prisão preventiva seria decretada. E foi o que ocorreu: após a concessão de liberdade, ela violou o monitoramento.

Em resposta à oficio do STF, a Secretaria de Estado de Segurança Pública de Mato Grosso (Sesp-MT), comunicou o descumprimento das cautelares, informando que, desde 31 de maio de 2023, Calone desativou sua tornozeleira.

Diante da insistência da ré em desrespeitar as medidas impostas, revelando o desprezo pelas ordens do STF e do Judiciário, Moraes resolveu mandar Calone de volta para a cadeia, decretando sua prisão preventiva.

O ministro também mandou bloquear, imediatamente, as contas bancárias, ativos financeiros, bens móveis e imóveis, a fim de garantir o seguro cumprimento das medidas.
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