Coronel do Exército, Etevaldo Caçadini apresentou habeas corpus no Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) requerendo, liminarmente, prisão domiciliar para tratamento de saúde ou recambiamento para batalhão em Minas Gerais.

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Defesa alega que o paciente preso em Cuiabá, no 44º Batalhão de Infantaria, tem quase 70 anos e está sendo atingido por problemas de saúde. Há, conforme advogados, quadro de isquemia do miocárdio e exames apontaram para suspeita de câncer de próstata.
 
Antes de decidir, o relator do pedido, desembargador José Zuquim Nogueira, pediu informações à instância inferior. “Postergo a análise do pedido liminar para após a apresentação das informações da autoridade apontada como coatora e do parecer da douta Procuradoria Geral de Justiça”, decidiu o magistrado.
 
O Núcleo de Defesa da Vida do Ministério Público do Estado de Mato Grosso denunciou Antonio Gomes da Silva, Hedilerson Fialho Martins Barbosa e Etevaldo Caçadini por homicídio triplamente qualificado do advogado Roberto Zampieri, em Cuiabá.
 
De acordo com a peça, o crime foi cometido mediante paga e promessa de recompensa, com recurso que dificultou a defesa da vítima e emprego de arma de uso restrito. O MPE também requereu a conversão das prisões temporárias em prisões preventivas. 

O advogado Roberto Zampieri foi assassinado com disparos de arma de fogo em dezembro de 2023, no bairro Bosque da Saúde, próximo ao escritório dele.