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Sexta-feira, 09 de agosto de 2024

Notícias | Criminal

prisão e perda do cargo

Justiça condena policiais acusados de compor organização criminosa em Mato Grosso

Foto: Reprodução

Justiça condena policiais acusados de compor organização criminosa em Mato Grosso
O juiz João Filho de Almeida Portela, da Sétima Vara Criminal de Cuiabá, condenou sete pessoas em processo proveniente da Operação Renegados, deflagrada contra organização criminosa com participação de policiais. Decisão é de quinta-feira (8).


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Foram condenados Rogério da Costa Ribeiro, Samara Nunes Voichecoski, Alan Cantuário Rodrigues, Karolina Magalhães de Almeida, Kelle de Arruda santos, Frederico Eduardo de Oliveira Gruszczynski e Francisval Rodrigo Arruda Maciel.
 
 Rogério foi condenado à pena definitiva de seis anos e seis meses de reclusão em regime inicial semiaberto. Samara foi condenada a 14 anos de reclusão em regime inicial fechado. Alan foi condenado a 11 anos e seis meses de reclusão em regime inicial fechado.
 
Karolina foi condenada a dois anos e seis meses de reclusão, a serem cumpridos em regime inicialmente semiaberto. Kelle foi condenada a sete anos de reclusão em regime inicial fechado.
 
Frederico foi condenado a dois anos de reclusão, em regime inicialmente aberto. Francisval a três anos de reclusão em regime inicial aberto.
 
Houve ainda a decretação da perda dos bens e valores apreendidos, cujos valores e bens deverão ser destinados ao Estado de Mato Grosso.
 
“Com o trânsito em julgado, decreta-se a perda do cargo público dos acusados Alan Cantuário Rodrigues, Rogério da Costa Ribeiro e Frederico Eduardo de Oliveira Gruszczynski”, decidiu João Filho de Almeida Portela.
 
A operação se fundamentou em um Procedimento de Investigação Criminal instaurado no âmbito do Gaeco e Inquéritos instaurados pela Corregedoria Geral da Policial Civil. A investigação buscou desarticular uma organização criminosa composta, dentre outros membros, por policiais civis e militares além de informantes utilizados pelo grupo criminoso.
 
Os elementos informativos e provas colhidos demonstraram que a organização criminosa era comandada por policial da ativa, o qual se utilizava  de técnicas de investigação com o uso de equipamentos da Polícia Judiciária Civil, além da facilidade de ser chefe de operação de uma Delegacia da capital, para facilitar e encobrir as ações criminosas do grupo. Ações essas que envolvem a prática de crimes graves como concussão, corrupção, peculato, roubo e tráfico.
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