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Quinta-feira, 15 de agosto de 2024

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mortes em peixoto

Médico é contra entrega de armas ao Exército e levanta possível nulidade de júri

Foto: Reprodução

Médico é contra entrega de armas ao Exército e levanta possível nulidade de júri
O médico Bruno Gemilaki se manifestou contra decisão que direciona ao Exército Brasileiro as armas apreendidas em processo sobre quatro homicídios qualificados, sendo dois consumados e dois tentados, em Peixoto de Azevedo. Bruno argumenta que os objetos serão usados pela defesa durante júri popular, levantando possibilidade de nulidade caso as armas sejam encaminhadas ao Exército.


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Conforme advogado, processos envolvendo crimes dolosos contra vida trazem consigo os objetos que importam à causa para a apresentação no plenário do Tribunal do Júri. “As teses de Bruno Gemilaki Dal Poz que serão levantadas por ocasião dos debates orais durante a segunda fase do procedimento bifásico passam, inexoravelmente, pelas armas apreendidas, de modo que é de todo impróprio, data venia, retirá-las do processo precocemente, remetendo-as à inutilidade”.
 
Defesa argumenta ainda que tal fato ocasionaria a nulidade absoluta. “Então, Excelência, tal qual sustentado pelo dominus litis, requeremos que se mantenham as armas vinculadas ao processo até que se ultime o julgamento perante o Conselho de Sentença”.
 
Além de argumentar sobre a possibilidade de as armas serem usadas durante defesa no júri, advogado salientou que a titularidade legítima dos bens é de uma terceira pessoa.

O caso

A 1° Promotoria de Justiça Criminal de Peixoto de Azevedo (691km de Cuiabá) denunciou a empresária Inês Gemilaki, o filho dela, o médico Bruno Gemilaki Dal Poz, e o cunhado dela, o operador de máquinas Eder Gonçalves Rodrigues, por quatro homicídios qualificados, sendo dois consumados e dois tentados.
 
Eles são acusados de matar os idosos Pilso Pereira da Cruz e Rui Luiz Bogo e de tentar matar José Roberto Domingos e Erneci Afonso Lavall, por motivo fútil e utilizando-se de recurso que dificultou a defesa das vítimas. O crime aconteceu em 21 de abril de 2024. 

O Ministério Público do Estado de Mato Grosso ainda requereu a fixação de indenização mínima no valor de R$ 2 milhões para reparação 
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